Não bastasse tantos casos de mulheres violentadas, haja visto os casos estupros coletivos na Índia, um padre italiano está causando indignação depois de publicar um artigo em que afirma que as mulheres têm parte da culpa nos casos de violência doméstica. Para ele, as mulheres deveriam se preocupar com a limpeza de suas casas e em “cozinharem adequadamente” e não usarem roupas justas e provocadoras.
A presidenta da CPMI da Violência contra a Mulher, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), adiantou que o relatório a ser apresentado em fevereiro de 2013 terá três pontos básicos: proposta de padronização e de aplicação de normas legais, inclusão da classificação de femicídio no novo Código Penal e definição de um orçamento fixo para o setor.
Uma mulher de 23 anos foi atacada e estuprada por um grupo de homens dentro de um ônibus, e seu amigo foi espancado cruelmente na capital indiana. Machucados e sangrando, eles foram jogados em uma via expressa de Nova Délhi, onde foiram encontrados por um homem que passava pelo local. Só neste ano, a chamada 'capital do estupro' da Índia registrou 630 ataques. Uma mentalidade social patriarcal é uma das razões para situação de vulnerabilidade feminina na cidade.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (18), projeto de lei instituindo o Fundo Nacional de Amparo a Mulheres Agredidas (FNAMA). As beneficiárias serão mulheres que, em razão da violência doméstica, se separaram de seus maridos ou companheiros. No voto favorável, a relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ressaltou o impacto social da criação do FNAMA.
A audiência "Enfrentado a Violência Contra a Mulher " foi realizada na última sexta-feira, 14, com integrantes da CPMI do Congresso que discute a violência contra a mulher.
A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra a mulher no Brasil, senadora Ana Rita (PT-ES), anunciou a entrega do relatório final em março de 2013, mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Com a audiência pública realizada nesta sexta-feira (14) na Assembleia Legislativa de Goiás, a CPMI encerrou sua etapa de visitas e diligências nos estados.
Em termos mundiais o Brasil ocupa o 7° lugar entre os países que possuem o maior número de mulheres mortas, num universo de 84 países (Mapa da Violência, 2012). Na frente do Brasil estão: El Salvador, Trinidad y Tobago, Guatemala, Rússia, Colômbia e Belize. Os países economicamente fortes e educados ocupam as últimas posições. Brasil e Rússia, dos dez países mais ricos do mundo, são os únicos que estão no Top 7. Uma vergonha para os dois.
Por Luiz Flávio Gomes*
Em audiência pública realizada nesta sexta-feira (14) na Assembleia Legislativa de Goiás, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga a violência contra a mulher no Brasil, encerrou sua etapa de visitas e diligências nos estados e no Distrito Federal.
"Nosso compromisso com as mulheres é profundo, por isso a criação da Secretaria das Mulheres em São Paulo, a partir de 1º de janeiro." Essa foi a declaração da vice-prefeita eleita de São Paulo, Nádia Campeão, durante participação no Seminário do Fórum das Mulheres, ocorrido nesta segunda-feira (10), no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. O evento é realizado pelo Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (formado por CTB, Força Sindical, CGTB, UGT e NCST).
A Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA), em parceria com a Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM), promove uma audiência, nesta quarta-feira (12/12), para discutir a soltura dos integrantes da banda de pagode New Hit, acusados de estupro. São ouvidos promotores, defensores públicos e testemunhas do caso.
O governador Cid Gomes anunciou nesta segunda-feira (10) a criação de uma nova Delegacia da Mulher na Região Metropolitana de Fortaleza e em cada uma das oito macrorregiões do Ceará. O anúncio foi feito durante reunião com um grupo de mulheres parlamentares, liderado pela deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), que esteve em Fortaleza para divulgar ações de combate à violência contra a mulher.
“Não vou deixar que ele me mate, porque eu escolhi a vida”. A fala decidida da orientadora educacional Francisca Chagas, de 45 anos, mostra uma atitude corajosa que demorou 20 anos para ser tomada.