Às 12h desta quarta-feira (4) a sem-teto Edilma Aparecida Vieira dos Santos foi baleada durante marcha em Itapecerica da Serra (SP). Elá é integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST), que informou que Edilma recebeu atendimento do SAMU e depois iria para o Pronto Socorro local. Até o horário desta publicação não havia novas informações sobre o estado de saúde da militante. Nota do MTST divulgou que o tiro teria partido de um carro modelo Corsa preto, placa EQZ 8730.
Após a veiculação pelo jornal O Povo desta quinta-feira (07/04) que 38 policiais serão indiciados por participação na Chacina do Curió que vitimou 11 pessoas no dia 11 de novembro, os moradores ainda estão temerosos com o clima de insegurança na região e dizem que não há nenhuma novidade no caso.
Parlamentares do PCdoB, PT e Psol, além de um representante da UNE, tiveram audiência, na tarde desta quarta-feira (30), com o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, para manifestar preocupação com a escalada de intolerância de grupos da sociedade, que tem gerado agressões e atentados às sedes dos partidos e entidades, escritórios políticos e lideranças políticas. Eles também cobraram uma apuração mais rigorosa dos fatos.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, contabiliza 59.697 mortes em decorrência de armas de fogo e violência policial em 2014.
Em um clima de histeria coletiva, o Brasil vivencia um circo dos horrores. Induzidos por uma campanha midiática pelo ódio, onde a grande mídia atua como peça fundamental da campanha pela queda da presidenta Dilma, nada se apura, mas o conveniente se confirma, de forma constrangedora, todos os dias. Poderia ser ficção, mas é a realidade: Crianças estão sendo espancadas por usarem vermelho e outras estão indo de preto para escola, reproduzindo a cólera dos pais em sala de aula.
A violência política começa a tomar proporções cada dia maiores na América Latina. Depois do assassinato de Berta Cáceres, em Honduras, e do governador indígena William Alexander Joiner, na Colômbia, nesta segunda-feira (7), o país foi palco de mais um crime contra dirigentes populares. O líder comunitário e defensor dos Direitos Humanos, William Castillo Chima, foi assassinado no departamento de Antioquia, na região Norte.
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a deputada Leci Brandão fala sobre os ataques sofridos pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) nos últimos dias. Repudia atitudes fascistas e alerta para o aumento do número de grupos neonazistas no país.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apresentou no início deste ano, um relatório sobre casos de violência contra jornalistas e a liberdade de imprensa no Brasil em 2015. O levantamento registrou 137 ocorrências, oito a mais do que as 129 registradas no ano anterior. O assunto mereceu a atenção do deputado Daniel Almeida (BA), líder do PCdoB na Câmara, que pediu segurança para os profissionais de imprensa.
Parlamentares do PCdoB na Câmara e no Senado foram ao Ministério da Justiça, nesta quarta-feira (16), pedir que a Polícia Federal seja acionada para investigar os assassinatos de dois dirigentes comunistas nos últimos dez dias. Também foram registrados, este mês, dois casos de arrombamento nos escritórios regionais das deputadas do PCdoB Alice Portugal (BA) e Jô Moraes (MG).
Em anúncio recente, o governo de São Paulo informou ter alcançado a menor taxa de homicídios dolosos do Estado em 20 anos. O índice em 2015 ficou em 8,73 por 100 mil habitantes – abaixo de 10 por 100 mil pela primeira vez desde 2001."A queda (nos índices) foi tão rápida que não indica um fator socioeconômico ou de policiamento, que seria algo de longo prazo", diz o pesquisador canadense Graham Willis.
Esse é o resumo das últimas notícias que preenchem as páginas dos jornais e os horários mais nobres da televisão. Já faz algum tempo que as pessoas se acostumaram a assistir cenas de violência e o derramamento de sangue ao mesmo tempo em que fazem suas refeições.
Representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério Público, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, visitaram, no início desta semana, a Terra Indígena Taquara, no município de Juti, sudoeste do Mato Grosso do Sul. Durante a visita, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da comissão da câmara, denunciou casos de violência contra os índios Guarani-Kaiowá e cobrou homologação de terras indígenas.