A esquerda bem informada
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Paternidades Equitativas

A coluna assinada por Daniel Costa Lima, pai de Francisco, Luís e Caetano, psicólogo, mestre em saúde pública e consultor independente no campo de gênero, masculinidades, paternidades e cuidado e violência baseada em gênero. costalima77@gmail.com

Pequeno manifesto pelas masculinidades fraquejadas

“Meus filhos, o que eu desejo do fundo do meu coração é que vocês saibam que não precisam se enquadrar em caixa alguma e que não precisam seguir a cabeça de ninguém, nem mesmo a minha.”

Um ano para nós desatar

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Pais, e quando o vírus passar?

À princípio não soube bem o que fazer com essa pergunta, mas gostei do fato dela possibilitar que eu me distanciasse, mesmo que brevemente, dos medos e das necessidades de agora e dirigisse o meu olhar para o futuro próximo

Começa com você e permanece com ele: um caminho para a empatia

Eu não vou mentir, modificar como vivenciamos as nossas masculinidades e paternidades e, consequentemente, como nos relacionamos com as mulheres não é uma tarefa simples.

Uma reflexão pouco usual para o dia dos pais

Neste dia dos pais o meu filho terá dois anos e 11 dias. Pode soar estranho, mas às vezes eu tenho dificuldade de lembrar dele recém nascido; parece que ele sempre foi assim, um menininho pequeno, danado e falante. Por vezes também tenho dificuldade de lembrar como eu era antes dele nascer. O que sei é que algo mudou profundamente com a chegada de Francisco. E ao mesmo tempo, nada mudou.

Um milhão por um tostão

Nem moeda antiga, muito menos o magistral camisa 8 do Cruzeiro, o tostão das minhas memórias de criança era uma versão daquele muitas vezes aplicado em partidas de futebol, quando um jogador atinge a coxa de um adversário com o seu joelho.

Um pai cansado e o dia das mães

Sinto que devo uma explicação às três ou quatro pessoas que notaram que o meu último texto foi publicado no hoje longínquo dia 26 de fevereiro. Bem, para começar eu poderia falar dos trágicos acontecimentos que têm assolado o nosso país – por exemplo, a execução da vereadora do PSOL Marielle Franco e de Anderson Gomes – e de como eles têm feito muita coisa parecer pequena e sem importância, incluindo os meus rabiscos sobre paternidades.

Obrigado por me fazer escutar a cor dos passarinhos

 Quando escrevi o primeiro texto desta coluna Francisco ainda era um pingo de gente de menos de dois meses que exigia toda a nossa atenção e pouco nos dava em retorno. Hoje, com seis meses e meio, ele exige ainda mais, a diferença é que agora ele retribui a nossa dedicação e amor com um repertório de risos, gestos, falas e caras que cresce numa velocidade espantosa e provoca uma onda de encantamento sem fim em mim e em minha parceira, Carol.

Paternidade em tempos de crises e golpes

Este é o meu oitavo artigo e, diferente dos outros, escrevê-lo me trouxe pouquíssimo prazer. Há duas semanas que pelejo com ele, teclando uma frase rancorosa aqui, outra raivosa ali, uma meio depressiva acolá…

Quando nasce um pai?

 Não me senti pai quando descobri que a minha parceira estava grávida. Chorei copiosamente, mas não me senti pai. Tampouco após o primeiro ultrassom, quando ouvimos o seu acelerado coração. Os primeiros movimentos, que são quase imperceptíveis, como uma borboleta batendo asas, causaram euforia e os primeiros “chutes” então… mas nada do tal “sentir-se pai”.

Querido Papai Noel…

Estava aqui matutando em como escrever um texto sobre paternidade em pleno período de férias e a poucos dias do Natal e ainda assim conseguir a atenção de ao menos meia dúzia de amigos e amigas, quando pensei: “Só tascando Papai Noel logo no titulo!”. Apelativo? Sim, um pouco, mas é por uma boa causa e além disso, o uso do “bom velhinho” não é totalmente gratuito.

Por um paternidade dedicada, amorosa e sem medalhas

O relatório “A Situação da Paternidade no Mundo”, lançado em 2015, é aberto com uma frase curta e direta: “Pais são importantes”. No contexto das políticas públicas e das ações programáticas governamentais e empresariais, alvo principal do relatório, essa mensagem pode representar algo novo e abrir caminho para importantes desdobramentos. Já no plano individual, acredito que ela apenas “chove no molhado”.

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