A ideia do Brasil inviável, improvável, insustentável, tem raízes antigas, traduz uma imensa luta teórica, política, ideológica que o acompanha desde os seus primórdios de nação independente, estendendo-se aos conturbados dias que vivemos na atualidade.
A ideia do Brasil inviável, improvável, insustentável, tem raízes antigas, traduz uma imensa luta teórica, política, ideológica que o acompanha desde os seus primórdios de nação independente, estendendo-se aos conturbados dias que vivemos na atualidade.
Vivenciamos um contexto que vem acumulando uma série de fatores negativos extremados provocando um cenário adverso às condições de vida dos cidadãos, povos e nações seja em função do agravamento da crise capitalista tanto como do modelo civilizatório imposto nas últimas décadas pelas forças do Mercado financeiro.
Num mundo conturbado por guerras de rapina, terrorismo financeiro, político, onde se abate sobre os povos a mais ampla e proposital confusão de rumos ao espírito dos indivíduos, sociedades, nações, adquirem alta dimensão três valores universais fundamentais.
A vida das nações, sociedades, indivíduos é uma permanente batalha pela superação das vicissitudes na busca de horizontes para a coletividade no sentido do aperfeiçoamento, aproveitamento das potencialidades às grandes maiorias que formam a sociedade nacional.
A globalização financeira consagrou-se na década de 90 passada através da imposição da Nova Ordem mundial e com ela a vitória do neoliberalismo, ou até do ultraliberalismo como um sistema, estruturas de uma governança global.
Os momentos dos cataclismos históricos foram marcados por algumas manifestações decisivas: o rancor generalizado, o ódio irrefreado, a primazia da intolerância sobre quaisquer outras formas de convivência entre indivíduos, sociedades, nações.
É grave a realidade política institucional açoitada por ventos cortantes que partem dos mesmos lugares de sempre. Foi sendo forjada, ao longo desses anos, pacientemente, laboriosamente, uma agenda sobreposta aos reclamos prioritários do Estado brasileiro, da sociedade nacional, tendo como vanguarda do atraso a grande mídia oligárquica nativa.
Além dos efeitos da crise capitalista da Nova Ordem Mundial da financeirização parasitária da economia global que avançou sobre as nações de forma hegemônica desde a década de 90 passada, assiste-se no presente outro fenômeno de proporções dantescas.
O jornalista, escritor Luís Fernando Veríssimo publicou em sua coluna de segunda-feira, 31 de agosto, um texto intitulado “Insensatez” sobre o assassinato de uma repórter e um câmera nos Estados Unidos por um de seus colegas demitido pela empresa à qual pertencia.
Os fatos recentes mostram claramente o agravamento da crise capitalista internacional desta nova etapa iniciada em 2008 nos Estados Unidos, estendendo-se aos países do primeiro mundo, depois espalhando-se por todo o planeta.
O momento institucional pelo qual atravessa o país continua instável e grave.