O quadro institucional que já estava mudando de cenário em questão de dias, agora transmuta-se na base de horas. Na semana passada setores da sociedade civil incluindo juristas, artistas, intelectuais, jornalistas, religiosos, movimentos sociais, ergueram-se contra a possibilidade da instauração no País de um Estado de exceção policialesco apoiado pela grande mídia hegemônica.
O cerco à residência do Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki seguido de demonstrações de virulência e agressões verbais é uma claro sinal da escalada sôfrega de uma onda fascista no País.
Pesquisas da grande mídia sobre as manifestações desse domingo pela deposição da presidente da República, atestaram que os seus participantes continuam sendo representantes das elites e de segmentos da classe média, o que não constitui novidade, tanto como o protesto ser instrumento legítimo do regime democrático.
A entrevista do Ministro Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal, domingo passado, foi um alerta em defesa do Estado de Direito democrático.
O clima golpista no País possui três vertentes, a política, a financeira e a geopolítica, conduzidas por forças retrógradas no País.
O mundo literário lamenta o falecimento do grande pensador italiano Umberto Eco (1932-2016) e ao mesmo tempo celebra a rica produção intelectual de homem lúcido no mundo ocidental e dos tempos contemporâneos.
Em 1999 dois coronéis da nova geração de militares chineses, Qiao Liang e Wang Xiangsui publicaram o livro: A Guerra Além dos Limites. Conjecturas sobre a Guerra e a Tática na era da Globalização.
Em 1999 dois coronéis da nova geração de militares chineses, Qiao Liang e Wang Xiangsui publicaram o livro: A Guerra Além dos Limites. Conjecturas sobre a Guerra e a Tática na era da Globalização.
Só há sentido na existência do Estado se existe a comunidade nacional. A sociedade brasileira, como as demais, é formada pelo seu contínuo histórico, suas permanências e renovações.
O “Mercado” financeiro global adquiriu tamanha força que é espetacularmente desproporcional ao conjunto das instituições que compõem o espectro das sociedades. Mais que isso, ele possui hoje a capacidade de capturar para os seus interesses concretos o próprio Estado nacional.
O que está ocorrendo no Brasil é um outro olhar de uma velha prática política onde forças conservadoras procuram capturar ponderáveis segmentos sociais, especialmente médios, para justificar, consolidar o exercício do poder político.
O relatório do Banco Credit Suisse informa que em 2015 o patrimônio dos biliardários, que representam apenas 1% da população do planeta, passa a acumular uma fortuna superior a todo o resto da população do mundo.