A Copa Mundial de futebol além de uma iniciativa do governo Dilma é uma reafirmação de protagonismo da sociedade brasileira, do Estado nacional, daí a contrariedade da parte de certas potências hegemônicas.
No último amistoso à Copa Mundial de futebol da seleção norte-americana em Boston, chamou a atenção dos jornalistas um slogan em inglês no estádio traduzido ao espanhol e português.
A abdicação do rei Juan Carlos da Espanha para o filho Filipe não pode ser vista fora do contexto da crise capitalista que abate o continente europeu além de outras razões, como as denúncias de privilégios contra a monarquia etc. É uma crise das instituições espanholas.
As sistemáticas paralizações de setores fundamentais à mobilidade de majoritários segmentos da população brasileira, em sua estafante labuta diária de casa para o trabalho e vice-versa, sob o argumento de manifestações contra a Copa Mundial de Futebol, revela algo mais que a luta em torno de melhores salários, condições dignas de trabalho.
A grande mídia oligárquica internacional, nacional, sócia dos interesses do grande capital financeiro especulativo, do rentismo, praticamente já não mais traduz aquilo que ao longo dos tempos chamamos de jornalismo factual ou investigativo.
Informa o jornalista Flávio Aguiar que na madrugada de segunda-feira a embaixada do Brasil em Berlim, e residência da nossa embaixadora, foi alvo de ataques a pedradas por dezenas de mascarados.
O historiador Eric Hobsbawm recentemente falecido disse em 1970 que todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período imediatamente anterior registrado na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas.
Recente artigo do historiador, cientista político Eric Toussaint, revela graves acusações contra o mercado financeiro internacional a partir de investigações feitas pelo Senado dos Estados Unidos, segundo o qual somente uma instituição financeira global incorporou aos seus rendimentos 880 bilhões de dólares provenientes do tráfico internacional de drogas.
Os contínuos ataques por parte da grande mídia hegemônica nacional, do monopólio midiático mundial sob a batuta do Mercado financeiro global revelam as intenções que estão em curso contra o Estado brasileiro.
Carlos Lacerda, orador loquaz, porta-voz emblemático do pensamento conservador brasileiro, conspirador obsessivo contra a legalidade democrática, tinha um mérito, dizia o que achava sem meias palavras.
O mais recente dos movimentos promovidos pelos Estados Unidos em termos de ações de espionagens, sabotagens, provocações, atividades desestabilizadoras contra a legalidade constitucional, soberana das nações transformou-se em escândalo internacional.
Não há na História contemporânea registro de algum povo que tenha alcançado elevados patamares de melhores condições de vida sem defrontar-se com três questões fundamentais: o desenvolvimento econômico, a emancipação social das grandes maiorias deserdadas do futuro, submetidas a brutais, seculares tipos de exploração, associadas à reafirmação da soberania nacional.