A reeleição do presidente Barack Obama foi decisiva aos amplos segmentos do establishment alinhados ao partido Democrata, o empresarial, da informática, o industrial-militar, comercial, diplomático, midiático, mas também o ideológico.
A partir da segunda metade do século 20, em meados dos anos sessenta, intensificaram-se as grandes lutas de libertação nacional onde os Países do terceiro mundo foram emblemáticos na virada da página de um período histórico que representou a um só tempo entusiasmada esperança, incertezas e promessas de emancipação social.
A Era dos Extremos é um clássico de Eric Hobsbawm, em meio a uma extraordinária produção intelectual, que a distância temporal de quase vinte anos longe de esmaecer as suas principais conclusões fortalece-as, mesmo que se possa ter, aqui e ali, diferenças com suas análises.
Nunca é demais retornar ao tema sobre a desordem financeira mundial, o controle sobre a informação, o monopólio ideológico do capital globalizado através de um poderoso aparato midiático internacional, a cooptação de organismos internacionais, antes instituições razoavelmente representativas para dirimir conflitos, desavenças entre a comunidade das nações.
Nesses últimos anos tem havido uma intensificação de opiniões, manifestações e de repulsa à atividade política em escala mundial, uma tendência agressiva, virulenta mesmo, com o objetivo de afastar o cidadão comum do engajamento nas causas transformadoras da realidade em que ele vive.
Se a prática da atividade política, como de resto na maioria dos ramos da atividade humana, baseia-se na análise concreta da realidade concreta, também não é menos verdadeiro que essa mesma humanidade é movida por esperanças fundadas nas causas, projetos, programas, que são formulados pelas correntes de pensamentos em todos os tempos, seja no passado, presente ou no futuro.
O recente encontro dos principais presidentes dos bancos centrais do mundo realizado na Basiléia concluiu que a crise financeira global será ainda mais forte e prolongada que se imaginava. O espírito dominante foi de pessimismo e incertezas.
Foi ontem mas parece que muito mais tempo nos separa das "profecias" alardeadas pelos arautos do neoliberalismo e suas proclamações solenes sobre o fim da História, as delícias da nova ordem mundial, inaugurando um novo tempo sem conflitos de classes, um mundo sem fronteiras, imperialismos, guerras, concebido na paz.
Vivenciamos a reta final do primeiro turno das eleições municipais em todo o território nacional onde se aguçam as lutas entre os campos políticos pelo poder como uma espécie de ante-sala às grandes batalhas de 2014 para presidente da República, Congresso Nacional, governos estaduais, Assembleias Legislativas.
Todas as recentes e confiáveis informações de fontes especializadas indicam que as últimas investidas, seguidas de saturação, do complexo industrial militar anglo-americano contra regiões da Ásia e Oriente Médio suscitam preocupações relativas ao futuro da Amazônia.
O mais recente artigo do respeitado economista Luís Gonzaga Belluzzo sobre a educação é na verdade quase um manifesto contra a crise de civilização iniciada há algumas décadas que se aprofundou dramaticamente no início deste terceiro milênio.
A crise econômica internacional continua se aprofundando, ampliando o espectro de vítimas entre as nações, populações, trabalhadores, jovens, aposentados, levando a recessão aos quatro cantos do mundo tendo como olho do furacão os Estados Unidos e a Europa.