As notícias sobre os desdobramentos da atual crise sistêmica capitalista internacional, iniciada em 2007 nos Estados Unidos, não deixam dúvidas, longe de arrefecer, a tendência será de uma grande tempestade que se aproxima.
Quem viveu ou participou dos acontecimentos nas últimas quatro décadas que envolveram a nação brasileira e observa as dramáticas dificuldades que atualmente passam os Países do primeiro mundo, em especial os Estados Unidos e os da União Europeia, dificilmente vai deixar de fazer algum tipo de reflexão sobre esses períodos históricos.
Os fenômenos sociais, políticos e econômicos provocados pela atual crise financeira do capital internacional já são de abrangência global e de gravíssimas consequências. Seu epicentro deu-se nos Estados Unidos, espalhou-se pela Europa e Ásia, mas afetará em maior ou menor escala todos os outros continentes.
O que transparecia óbvio realmente está acontecendo, a crise da economia internacional vai se aprofundando paulatinamente atingindo um número cada vez maior de Países.
Os atentados ocorridos na Noruega com mais de setenta mortos podem parecer algo casual, mas na realidade refletem uma tendência ao fascismo de parcelas das elites, e do capital financeiro internacional, que vão se descartando de outro discurso por eles elaborado, sintetizado na chamada doutrina do multiculturalismo.
A nova ordem mundial, cujo início oficioso remonta aos primeiros anos da década de setenta passada nos Estados Unidos e na Europa, muito especialmente na Inglaterra, começa a dar os sinais evidentes de claro esgotamento.
A crise econômica internacional continua em seu itinerário pela Europa fazendo novas vítimas entre as nações do velho continente. Desta vez os países atingidos são a Espanha e a Itália que sofreram delirantes ataques do capital especulativo internacional.
A Grécia mergulhou no precipício e Portugal com a espada nas costas caminha na mesma direção aguardando a sua vez. Esse é o panorama das economias de grande parte das nações europeias assaltadas pelo capital financeiro internacional, na fila dos condenados esperando a execução iminente.
Assim como as nações que compõem os BRICS a economia do Brasil continua dando sinais de robustez. Mesmo tendo que diminuir o ritmo do desenvolvimento econômico em decorrência das ameaças da volta da inflação.