O jornal Folha de S.Paulo, apontado como o maior do País, está realizando nova reforma editorial e divulgou no final de março um projeto destinado a informar seu público sobre sua proposta. Não tem grandes novidades, mas propõe um jornalismo bem diferente daquele que pratica.
O uso generalizado de sementes geneticamente modificadas, especialmente de soja e milho, está provocando nova mutação perversa, dentre as tantas já comprovadas. As lavouras desses dois produtos, que se revezam nas mesmas áreas de plantio, estão virando pragas delas mesmas, em quase todo o território nacional.
As maiores cidades do mundo devem servir de exemplo quando ao bem-estar das comunidades aos demais centros populacionais de todo o Planeta, com destaque à questão da mobilidade urbana. No Brasil, esse papel é reservado principalmente à São Paulo, pelo que se supõe.
A fúria do prefeito de São Paulo contra a arte de rua tem um efeito imediato, que é mudar a cara de uma cidade que os paulistanos se acostumaram a ver, com aprovação quase unânime. A cor cinza, da ignorância e do autoritarismo, sufoca a manifestação colorida do livre-pensar.
As prisões brasileiras são simples depósitos de gente. De uma gente que estaria melhor numa cova rasa de algum cemitério de periferia, no entender de muitas autoridades constituídas, aquelas que acham que “bandido bom é bandido morto”.
Este 2016 foi, sem dúvidas, um ano pesado, repleto de eventos ruins em todas as áreas, mas especialmente na Economia e na Política. E aos que me perguntam o que eu destaco no ano que finda, eu respondo que, claro, foi o golpe de estado ocorrido no Brasil.
Na recente morte do poeta maranhense Ferreira Gullar, a grande mídia destacou o fato dele ser membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), entidade que congrega supostos escritores. No entanto, o Ferreira Gullar que todos conhecemos nada tinha a ver com isso.
O ressonar de moedas se faz ouvir ao longe na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Pra todo lado que se vire, há novos casos de assalto aos cofres públicos ou de assaltantes já renomados no ramo sendo postados em cargos importantes da República, sem dó nem piedade, como se tudo fosse a coisa mais normal do mundo.
Os fogos na Amazônia, com milhões de focos em 2016, têm um significado muito maior do que parecem a olho nu. São chamas ateadas pela mão humana que, com o avanço da fronteira agrícola, desmatamento acelerado e a estiagem prolongada obtêm uma soma de fatores cujos efeitos são devastadores.
Esta semana, vários eventos entre Goiânia e Brasília celebram o 11º ano desde a morte do historiador Paulo Bertran, que desenvolveu um jeito novo de contar a História. Isto, especialmente em seu livro “História da Terra e do Homem do Planalto Central – Eco-História do Distrito Federal”, obra imprescindível pra se conhecer a região central do País.
A proposta do atual governo de exceção de mudanças na Educação é uma marcha a ré, bem ao gosto da elite conservadora brasileira, que defende um povo que trabalhe muito e saiba pouco. Um pacote do Executivo e várias propostas lançadas no Congresso Nacional interferem com força no conteúdo dos ensinos médio e fundamental.
Em sua fala da Assembleia da ONU, o presidente golpista Michel Temer disse que a derrubada de Dilma seguiu o rigor da lei e que o País segue no rumo democrático. Não falou, porém, que o golpe continua, pois há uma pedra no meio do caminho, que precisa ser aniquilada. Seu nome é Luís Inácio da Silva, o Lula.