“Deve-se ressaltar também que a diminuição do número de negociações coletivas desde a deforma trabalhista impõe aos trabalhadores e aos sindicatos pesadas perdas.”
“Inúmeras outras pautas de reivindicação sindical e o próprio Programa Emergencial de Emprego e Renda do PT prioriza o tema, que, até agora, não foi capaz de mobilizar forças de apoio e, mais que isso, de avançar em sua efetivação.”
“A última grande iniciativa unitária do movimento sindical em 2019 foi a distribuição militante da “carteira de trabalho verde e amarela” que denunciava a retirada de direitos trabalhistas com a MP 905.”
“Ao buscarem a base convencendo os trabalhadores da necessidade do sindicato e de seu papel devem ser valorizados aqueles temas de mobilização locais e específicos”
“Duas preocupações, uma estratégica e outra tática, devem orientar as mentes dos dirigentes sindicais neste início de 2020”.
A cerimônia do sindicato dos metalúrgicos da grande Curitiba ocorreu na última quinta-feira (12).
Com as festas de fim de ano se aproximando as entidades sindicais já organizam suas comemorações, embora em 2019 não haja muito a comemorar.
No último artigo da MP 905 há um festival de revogações de leis e decretos-lei anteriores cancelando direitos.
Nas guerras da comunicação o papel impresso anda levando uma goleada das mídias digitais.
No Rio Grande do Sul está acontecendo a maior greve de professores das escolas públicas nos últimos tempos e olha que lá o CPERS (sindicato estadual da categoria) tem tradição de luta.
Uma coisa é certa: Guedes e Cia querem fazer no Brasil o que o FMI fez na Grécia em 2010 (veja a descrição disto no livro de Paulo Nogueira Batista Jr. – “O Brasil não cabe no quintal de ninguém”, da editora Leya Brasil, especialmente na página 203).
Quando um grupo é atacado por um adversário poderoso que agride seus interesses, sua coesão e sua experiência há nas respostas possíveis uma gradação que vai desde a aceitação, passa pela contenção de danos e pela resistência e chega à contestação, tudo junto e misturado.