A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Rezende

Engenheiro agrônomo (UFV), bacharel em Administração Pública (UFF), licenciado em Geografia (UERJ) e Letras (UFF). Professor Doutor do Instituto Federal de Brasília (IFB).
Pobres ricos

A geração dos que nasceram após a década de 1990 certamente não vai se lembrar, mas todos os que nascemos antes disso trazemos na memória a fuga de brasileiros rumo aos Estados Unidos em busca de trabalho.

Novos desafios do movimento estudantil

No dia 3 de fevereiro participei, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de um surpreendente Encontro Nacional de Escolas Técnicas (Enet), organizado pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes).

A mitificação de um criminoso

Na longínqua Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, há um museu onde funcionava o antigo presídio destinado aos criminosos de alta periculosidade. Nos corredores e celas da antiga prisão se pode ter uma idéia da vida levada por aqueles detentos que foram enviados, literalmente, para o “fim do mundo”.

Como iludir o povo

Há 95 anos Lênin pronunciou um de seus mais brilhantes discursos – publicado meses depois com o título “Como iludir o povo com os slogans de liberdade e igualdade -, em que travou renhida luta contra aqueles que inflamavam o povo, principalmente os camponeses, introduzindo “sub-repticiamente por meio de palavras ocas e altissonantes sobre liberdade e democracia” a confusão e a desordem.

Corrupção de “abolengo”

Ainda nos idos de 2007, quando morava em Cuba, fui presenteado por um amigo nicaraguense, com o livro “La Oligarquia en Nicaragua”, de autoria de Orlando Núñes. A obra é daquelas que, a despeito de suas 366 páginas, inspira o leitor a devorar suas linhas em questão de horas.

Das cordas, para o centro do ringue

O dia 29 de agosto de 2014 foi o marco da virada de uma tática eleitoral que, desde 2002, optou pela posição defensiva na relação dos governos Lula e Dilma com a oposição (partidária e midiática) e, por conseqüência, com a própria sociedade. Foi nesse dia que os tais marqueteiros (e demais militantes) ficaram sem chão após Marina Silva aparecer dez pontos à frente de Dilma, na simulação de segundo turno na segunda pesquisa Datafolha depois da morte de Eduardo Campos.

Dilma não sabe nadar

Dilma recebe o Papa Francisco no Amazonas e o leva para conhecer o famoso encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Por um descuido, o Santo Padre cai nas águas e começa a se afogar. Em meio à apatia de todos, Dilma pula do barco, socorre o Papa e o carrega nos braços caminhando sobre a água de volta para a embarcação. Um milagre fartamente fotografado e filmado pelos jornalistas que integravam a comitiva. No dia seguinte os jornais estampavam a seguinte manchete: “Dilma não sabe nadar”.

Cara de pau e nariz de tucano

Aécio Neves não vai ser eleito presidente do Brasil. Mas já ganhou o título de melhor ator do país. Tem emprego certo em Hollywood.

Pintando a nova educação

A cidade de Manágua, na Nicarágua, sediou o 17° Congresso da Organização Continental Latino Americana e Caribenha de Estudantes, a Oclae, entre os dias 17 e 21 de agosto. O país dos lagos e vulcões, que gestou gigantes do porte de Sandino, Carlos Fonseca, Tomás Borges e Ruben Darío, abrigou mais de três mil estudantes de 21 países da América Latina, América do Norte e Caribe, sob o lema “Pintando a nova educação, unidade e transformação”.

Agricultura "made in Brazil"

Não fossem as desigualdades sociais intrínsecas do capitalismo, cada brasileiro estaria consumindo, em média, uma tonelada de grãos e um boi por ano. Obviamente, isso é muito mais que o organismo de uma pessoa exige durante 365 dias e, portanto, cada vez mais o Brasil vem se tornando um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.

Negocia, Dilma. Mas o quê?

Um legado deixado pela era neoliberal vivida em nosso país, que é pouco ou nada discutido na academia, é o fenômeno da banalização ou vulgarização das greves.

A Internacional Capitalista

Um grupo de pessoas que juntas controlam US$ 30 trilhões (R$ 67 trilhões) em ativos globais – ou cerca de 14 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – se reuniu nesta última terça-feira (3), na cidade de Londres, para discutir o destino do sistema capitalista.

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