A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Rezende

Engenheiro agrônomo (UFV), bacharel em Administração Pública (UFF), licenciado em Geografia (UERJ) e Letras (UFF). Professor Doutor do Instituto Federal de Brasília (IFB).
O Estado Mínimo de Eduardo Campos

O discurso e a tomada de posição do presidenciável Aécio Neves em enxugar o papel do Estado Nacional na economia não é novidade. Seu assessor para assuntos econômicos, Armínio Fraga, foi muito sincero, inclusive, em externar a opinião do PSDB de que o salário mínimo está muito alto. Na visão dos tucanos, é preciso deixar o mercado ser mais ativo e ditar as regras do jogo sem a interferência do governo. Já vivemos isso décadas atrás e sabemos na pele o que significa.

Lei 100 e o silêncio dos culpados

Tucanos e a grande mídia privada praticamente se calam ante a destituição de quase cem mil servidores públicos mineiros de seus postos de trabalho. Repito: o equivalente a um maracanã lotado de professores e demais profissionais da educação terão que abandonar as salas de aula e quase nada é falado sobre o assunto.

As dores do parto no renascimento do Brasil

No dia 25 de fevereiro deste ano, Lula nos brindou com um importante artigo publicado no Valor Econômico, intitulado “Por que o Brasil é o país das oportunidades” e pouco difundido no restante da grande mídia. O texto lançou luzes sobre as dores do parto provocadas pelo renascimento de uma imensa e complexa nação.

Ditadura, democracia e corrupção

Por ocasião da efeméride dos 50 anos do golpe militar no Brasil, meia dúzia de viúvas da ditadura militar se lançou às redes sociais para louvar aquilo que teria sido o grande mérito do regime golpista: o combate à corrupção. Poucas coisas soam mais absurdas do que essa falácia, ainda mais vindo de um regime que ousou a “governar” a nação por meio dos ímprobos “Decretos-Leis”

A luta intraclasses

Na época presente, além da luta de classes marcada entre os proprietários dos meios de produção e os que apenas possuem a força de trabalho, se destaca outro tipo de conflito no seio do capitalismo.

Que país é esse?

Em 1987 foi lançado o álbum “Que país e esse?” da banda Legião Urbana. A música, com esse mesmo título, sacudiu a juventude de todo o país que protestava a situação vivida pelo povo brasileiro durante a chamada “década perdida” de 1980, dois anos após o enterro oficial da Ditadura Militar.

Black blocs ou galinhas verdes?

A forma de atuação dos chamados black blocs em nada combina com a tradição pacifista e pacífica do povo brasileiro.

Coveiros e defuntos

Onde estão meus amigos que, em uma grande comunidade estudantil, lutávamos pela expansão da educação pública?

A droga da mídia

Tanto o senador Zezé Perrela, como seu filho e deputado estadual Gustavo Perrela, merecem respeito no tratamento do caso em que o helicóptero da família foi apreendido com quase meia tonelada de cocaína.

Lições do mensalão

“A história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta.” Karl Marx e Friedrich Engels (Manifesto do Partido Comunista).

Vitória a qualquer custo

A primeira vez que li o título acima o achei demasiado forte. Ainda mais por se tratar de uma biografia do lendário General Giap, escrita justamente por um coronel reformado do Exército dos Estados Unidos (Cecil B. Currey). Já de cara, pareceu-me uma justificativa à derrota dos EUA, como se o inimigo (Vietnã) não hesitasse em usar de todos os meios para ganhar a guerra, mesmo a expensas do sacrifício de milhões de vidas.

EUA: “País rico é país com pobreza”

Na contramão do Brasil – que em apenas uma década (nos governos Lula e Dilma) conseguiu retirar 36 milhões de brasileiros da linha de extrema pobreza -, os Estados Unidos da América, o maior império da história da humanidade, registra recorde no avanço da pobreza entre sua população. O número de pobres nos EUA alcançou a triste marca de 46,5 milhões de cidadãos em 2013. São as contradições intrínsecas do capitalismo que nem precisam ser espionadas, ou seja, são públicas e notórias.

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