A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luiz Manfredini

Jornalista a escritor paranaense, autor, entre outros livros, dos romances "As moças de Minas", "Memória e Neblina" e "Retrato no entardecer de agosto".
PCdoB 99 anos: lutas e percalços

“Recordar os percalços – alguns deles aparentemente intransponíveis – que se antepuseram à existência do PCdoB ao longo de sua quase centenária significa, do ponto de vista revolucionário, deles extrair ensinamentos capazes de iluminar os caminhos da atualidade.”

1962: a vitória dos princípios

“Recordar o 18 de fevereiro de 1962 é, do ponto de vista revolucionário, dele extrair ensinamentos cuja permanência possa iluminar os caminhos da atualidade”. Assim o jornalista Luiz Manfredini* define e data, comemorada nesta quinta-feira, em artigo inédito que o Partido Vivo publica a seguir.

Com Manuela D’Ávila, PCdoB vai para a ofensiva

Ao lançar a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila como sua pré-candidata à Presidência da República, o PCdoB, já de largada, conquistou um tento: ampliou seu protagonismo na cena política brasileira, vários pontos para além do que já vem obtendo com suas aguerridas bancadas na Câmara e no Senado.

Luta de ideias para politizar

Deficiência, a meu ver decisiva, dos governos Lula e Dilma, extensiva a vários setores da esquerda brasileira, foi o descaso com a politização da sociedade. Como afirma o ex-deputado federal Aldo Arantes, em seu artigo, “Gramsci e a luta de ideias”, “a preocupação excessiva com o processo eleitoral e a presença na máquina do estado fragilizou a luta social e deixou de lado a luta de ideias e a politização da sociedade”.

Lula: resistência, esperança e luta!

A despeito da colossal campanha que, nos últimos anos, vem tentando liquidá-lo politicamente, o ex-presidente Lula resiste. 

Lula: resistência, esperança e luta!

A despeito da colossal campanha que, nos últimos anos, vem tentando liquidá-lo politicamente, o ex-presidente Lula resiste. 

O jornalismo de raiz e o Nutella (I)

Minha jovem amiga e camarada Laís Gouveia, jornalista sensível e competente que atua neste Vermelho, publicou dias desses, em sua linha do tempo no Facebook, um quadro comparando um jornalismo chamado de raiz com outro, chamado de Nutella.

O centro e a frente ampla

Parece-me simplesmente acaciana a recorrente afirmação – anunciada em tom, digamos, de revelação – de que agora, diante da crise e de sua derrota (com o “impeachment” e o fracasso nas eleições municipais), a esquerda deve ampliar para o centro. É como se esse não tenha sido um dos grandes e históricos desafios desse bloco do espectro político, ora conquistado, ora não.

Soldados, cavalos e estilingues

Não eram apenas soldados, cavalos e estilingues. Também eram bombas de gás lacrimogênio e outros gases, escudos e cassetetes para a multidão de soldados desmontados e vestindo aqueles assustadores uniformes de combate, viaturas e carros-pipa do Corpo de Bombeiros prontos para esguichar água.

A dimensão do simbólico

Uma questão chave para que a grande burguesia brasileira domine ainda mais plenamente o Estado e promova a reconversão do Brasil ao neoliberalismo (com radicalidade maior com que o fez FHC) e seu realinhamento externo em direção aos EUA, não é apenas impedir a presidente Dilma Rousseff e colocar no Planalto um preposto subserviente.

Os desafios da esquerda

Não quero afirmar, mas suspeito, pelo que se vê no Senado, que em pouco mais de duas semanas a presidente eleita Dilma Rousseff deixará a Presidência da República. Estará completo o golpe parlamentar, judicial e midiático a serviço da grande burguesia brasileira.

Memórias da saga comunista (XI)

A bancada federal do PCdoB – seja na Câmara, seja no Senado – vem se destacando pela lucidez e coragem na defesa da institucionalidade democrática comprometida pelo golpe cometido contra o mandato da presidente Dilma Rousseff.

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