A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luiz Manfredini

Jornalista a escritor paranaense, autor, entre outros livros, dos romances "As moças de Minas", "Memória e Neblina" e "Retrato no entardecer de agosto".
Luta de ideias para politizar

Deficiência, a meu ver decisiva, dos governos Lula e Dilma, extensiva a vários setores da esquerda brasileira, foi o descaso com a politização da sociedade. Como afirma o ex-deputado federal Aldo Arantes, em seu artigo, “Gramsci e a luta de ideias”, “a preocupação excessiva com o processo eleitoral e a presença na máquina do estado fragilizou a luta social e deixou de lado a luta de ideias e a politização da sociedade”.

Lula: resistência, esperança e luta!

A despeito da colossal campanha que, nos últimos anos, vem tentando liquidá-lo politicamente, o ex-presidente Lula resiste. 

Lula: resistência, esperança e luta!

A despeito da colossal campanha que, nos últimos anos, vem tentando liquidá-lo politicamente, o ex-presidente Lula resiste. 

O jornalismo de raiz e o Nutella (I)

Minha jovem amiga e camarada Laís Gouveia, jornalista sensível e competente que atua neste Vermelho, publicou dias desses, em sua linha do tempo no Facebook, um quadro comparando um jornalismo chamado de raiz com outro, chamado de Nutella.

O centro e a frente ampla

Parece-me simplesmente acaciana a recorrente afirmação – anunciada em tom, digamos, de revelação – de que agora, diante da crise e de sua derrota (com o “impeachment” e o fracasso nas eleições municipais), a esquerda deve ampliar para o centro. É como se esse não tenha sido um dos grandes e históricos desafios desse bloco do espectro político, ora conquistado, ora não.

Soldados, cavalos e estilingues

Não eram apenas soldados, cavalos e estilingues. Também eram bombas de gás lacrimogênio e outros gases, escudos e cassetetes para a multidão de soldados desmontados e vestindo aqueles assustadores uniformes de combate, viaturas e carros-pipa do Corpo de Bombeiros prontos para esguichar água.

A dimensão do simbólico

Uma questão chave para que a grande burguesia brasileira domine ainda mais plenamente o Estado e promova a reconversão do Brasil ao neoliberalismo (com radicalidade maior com que o fez FHC) e seu realinhamento externo em direção aos EUA, não é apenas impedir a presidente Dilma Rousseff e colocar no Planalto um preposto subserviente.

Os desafios da esquerda

Não quero afirmar, mas suspeito, pelo que se vê no Senado, que em pouco mais de duas semanas a presidente eleita Dilma Rousseff deixará a Presidência da República. Estará completo o golpe parlamentar, judicial e midiático a serviço da grande burguesia brasileira.

Memórias da saga comunista (XI)

A bancada federal do PCdoB – seja na Câmara, seja no Senado – vem se destacando pela lucidez e coragem na defesa da institucionalidade democrática comprometida pelo golpe cometido contra o mandato da presidente Dilma Rousseff.

Memórias da saga comunista (X)

Nádia Campeão, vice-prefeita de São Paulo e que recentemente assumiu a Secretaria Municipal de Educação, milita nas fileiras do PCdoB desde 1978, um ano antes de se formar em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós. De família de classe média, encontrou a política logo que ingressou no curso superior.

Dilma volta. E aí?

Os que defendem a proposta de eleições presidenciais antecipadas ou mesmo aqueles que sugerem a realização de um plebiscito a respeito, estão afirmando essencialmente o seguinte: 

Todo apoio à Dilma

A presidente Dilma Rousseff, que se mantém em luta contra o golpe que a afastou da Presidência, merece todo o apoio das forças democráticas brasileiras.

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