No terceiro texto da série “Memórias da saga comunista”, apresento, na íntegra, o perfil do atual ministro da Defesa, Aldo Rebelo, extraído do livro “Vida, veredas: paixão”, que produzi para a Fundação Maurício Grabois, em 2012.
Na coluna desta quarta-feira, 20, retiro do livro “Vidas, veredas: paixão”, que produzi para a Fundação Maurício Grabois, em 2012, o relato da tentativa de resistência ao golpe de 1964 na Bahia, que teve a participação destacada de dois dos atuais dirigentes nacionais do PCdoB: Haroldo Lima e Péricles de Souza, então membros da organização revolucionária Ação Popular. A iniciativa foi séria, mas teve lá seus momentos hilários. A conferir.
Não preciso repetir aqui – por suficientemente sabida – a natureza da crise econômica, tampouco da ainda mais grave crise política que assola o país. Decorrente da inconformidade da direita com os resultados das eleições presidenciais de outubro do ano passado, e da verdadeira guerra movida desde então contra a presidente Dilma Rousseff, a crise política compromete seriamente a governabilidade. E, sem esta, difícil sair da adversidade econômica, vencer o ajuste fiscal e retomar o crescimento.
Entre 2011 e 2012 produzi, para a Fundação Maurício Grabois, o livro “Vidas, veredas: paixão”, publicado pela editora Anita Garibaldi. Trata-se de uma coletânea de perfis de revolucionários então com mais de 30 anos de militância no PCdoB, incluindo histórias políticas e pessoais, algumas hilárias, pitorescas, outras dramática e até mesmo trágicas, todas elas compondo um rico mosaico de vivências e lutas e dos comunistas em favor do Brasil e do povo brasileiro.
O que está em jogo, na atual crise política brasileira, não é apenas a sorte do governo, do principal partido que o sustenta ou desta ou daquela liderança. Está em jogo a própria democracia.
Há pouco mais de 15 dias – em 28 de agosto – a estudante de Direito Emannuele Thomaziello, a Manu, presidente do DCE do Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo, teria usado uma faca para furar o balão de 12 metros de altura ofensivo ao ex-presidente Lula.
Há exatos 46 anos – em dois de setembro de 1969 – o mundo perdia um dos seus mais emblemáticos filhos, o líder histórico do povo vietnamita Ho Chi Minh. Aos 79 anos, o velho revolucionário não resistiu às complicações da tuberculose adquirida ainda aos 24 anos e ao desgaste provocado por décadas de lutas ásperas e contínuas.
Os dias 24 e 25 de agosto nos lembram dois acontecimentos dramáticos da história política brasileira: o suicídio de Getúlio Vargas, na manhã de 24 de agosto de 1954, e a renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. Não vai aqui a intenção de examinar mais amplamente ambos os fatos, algo que deve estar ocorrendo na mídia e na blogosfera por esses dias, mas tão somente de chamar a atenção para um fenômeno que envolveu tanto a morte de Vargas, quanto à eleição de Jânio.
Quando soube da prisão do ex-ministro José Dirceu pela operação Lava Jato, na manhã da última segunda-feira, 3, de pronto me indaguei: “Mas ele não estava preso?”. Estava, sim, em prisão domiciliar, concluindo a pena que lhe foi imputada por conta do que a mídia convencionou chamar de “mensalão”.
O que precisa ficar claro nesse reatamento de relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos – simbolizado festivamente na abertura das embaixadas em Washington e Havana nesta segunda-feira, 20, – é que ele representou, sobretudo, uma vitória histórica do povo cubano.
A percepção do golpe em curso parece consensual entre os segmentos progressistas da sociedade brasileira. “Estamos diante de um golpe policial-judicial-midiático contra o país”, afirma o ex-presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. Na última segunda-feira, 6, o jornalista Ricardo Melo, em sua coluna na “Folha de S. Paulo”, escreveu: “As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma”.
A primeira olhada, na primeira estante do sebo, e a surpresa: uma edição de “Os subterrâneos da liderdade”, de Jorge Amado, editado pela Livraria Martins Editora, de São Paulo.