A presidente Dilma Rousseff optou por enfrentar a difícil situação econômica do país adotando uma receita de fundo neoliberal, o ajuste fiscal. Os resultados já aparecem – e, reconheçamos, de modo dramático. Segundo a revista Carta Capital, “de dezembro a abril, a taxa oficial de desemprego, medida pelo IBGE, já subiu de 4,3% para 6,4 %.
Há exatos 13 anos, o povo brasieiro perdia um dos seus mais dignos filhos, um lutador imbatível pela democracia, pela justiça social, pela soberania do Brasil e pelo socialismo. Morria em São Paulo João Amazonas, o construtor e principal ideólogo do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Morreu na ensolarada tarde de 27 de maio de 2002, cinco meses após completar 90 anos, 67 dos quais integralmente dedicados à luta revolucionária.
A presidente Dilma Rousseff tem lá suas razões para enfrentar a situação econômica brasileira mediante um ajuste fiscal, mas pagará um preço algo salgado por isso. Embora tenha firmado, em seu discurso de posse, o compromisso de “nenhum passo atrás, nenhum direito a menos”, a presidente converteu-se, desde os dois últimos meses do ano passado, a uma política econômica que se assenta no tripé juros altos, superávit primário e câmbio flutuante, de fundo neoliberal.
Saigon, Vietnã do Sul, final da manhã de 30 de abril de 1975. Sob chuvas torrenciais, 17 divisões do exército do Vietnã do Norte e da Frente Nacional para a Libertação (FNL) entram na capital e rapidamente se apoderam de edifícios e instalações estratégicas.
Despencando nas pesquisas (13%, segundo o Datafolha do último dia dez), cercada por um amplo e inusitado complexo partidário-midiático de oposição e pelo exasperado ódio de boa parte da classe média, refém de uma ala oportunista do PMDB.
Há tempos não se ouvia falar tanto em movimento social pelas forças democráticas e progressistas que apoiam a legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff e o projeto nacional que, a despeito de dificuldades conjunturais, ela incorpora. O movimento social foi chamado para decidir a vitória eleitoral de outubro e, em seguida, para fazer frente à avalanche da conspiração da direita. E vem sendo constantemente instado a garantir nas ruas as conquistas até hoje obtidas, a partir de 2003.
As manifestações do último domingo, 15, reunindo centenas de milhares de pessoas em várias cidades do país, mas com maior impacto em São Paulo, não devem ser subestimadas.
Em 1991, o colapso da URSS produziu dramática repercussão em Cuba, que há 30 anos já sofria a perversidade do bloqueio dos EUA. O impacto foi tão grande que logo o PIB cubano acabou reduzido em mais de 35%. Por falta de combustível, boa parte dos transportes voltou à tração animal e o duro racionamento de alimentos obrigou o governo a distribuir pílulas de vitaminas e sais minerais para o povo subsistir.
Por ora, nesse início de 2015, me dedico a trâmites para a publicação de um novo romance – “Retrato no entardecer de agosto” -, desta vez sobre o médico francês Jean Maurice Faivre, que aportou no Brasil em fins de 1826 e, entre 1847 e 1858, quando morreu, tentou criar na selva paranaense uma colônia influenciada pelo socialismo utópico do também francês Charles Fourier.
Há um forte ranço de cautela e desconfiança no processo de reaproximação entre Cuba e EUA, cujo passo inicial – o restabelecimento das relações diplomáticas – foi anunciado no último dia 17 de dezembro pelos presidentes Raul Castro e Barack Obama.
Há um forte ranço de cautela e desconfiança no processo de reaproximação entre Cuba e EUA, cujo passo inicial – o reestabelecimento das relações diplomáticas – foi anunciado no último dia 17 de dezembro pelos presidentes Raul Castro e Barack Obama.
O título desse artigo dispensa adjetivos, pois o nome Dynéas Fernandes de Aguiar, apenas o nome, por si só, expressa a grandeza do homem que o usou por pouco mais de 81 anos, até a última quinta-feira (13).