Precisamos de forma urgente passar por um processo de reindustrialização contemporânea, um patamar de qualidade distinta que seja a marca da nova atividade industrial de nossos tempos.
Há um conjunto de dispositivos no projeto de lei que oferecem muito mais restrições e condicionalidades ao Executivo do que abertura de espaços para levar à frente projetos de desenvolvimento econômico e social.
Lula tem errado na economia e cabe às forças progressistas apontar os equívocos e apontar as soluções para a correção do rumo.
Em tempos de baixo crescimento do PIB, a conciliação entre responsabilidade social e fiscal se torna difícil, evidenciando a desigualdade entre ambas as estratégias.
Lula tem reafirmado a necessidade e o desejo de colocar em marcha um robusto programa de investimentos públicos, de forma a conseguir cumprir a meta de fazer 40 anos em quatro.
O COPOM, instância responsável por definir o patamar da SELIC, é composto exatamente pelos mesmos 9 integrantes da diretoria do BC
O comportamento do Presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem sido o de promover uma verdadeira sabotagem, opondo-se à vontade de Lula em implementar um programa que mire no crescimento das atividades e no desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Para que o “40 anos em quatro” seja exitoso, é fundamental que sejam reativados o espírito e os instrumentos do planejamento governamental
As medidas anticíclicas da proposta de arcabouço fiscal dificilmente criarão as condições para recuperar o volume de investimentos públicos no ritmo que a sociedade espera do governo.
Nada parece intimidar o povo da finança, ainda mais com o agravante de que vivemos em um mundo cada vez mais financeirizado
Não há caminho possível para cumprir minimamente com o programa com que Lula foi eleito sem tocar nos ganhos fáceis do parasitismo financista e sem romper com as amarras que a austeridade fiscal burra e cega coloca no conjunto da política econômica.
A prioridade de salvar o capitalismo globalizado levou as direções do sistema a abandonarem os cânones da política econômica até então vigente e a adotar um receituário de liberalismo.