Os efeitos perversos provocados pela profunda crise econômica e social que nosso País atravessa não cessam de aumentar. Desde 2015 até o momento atual o PIB brasileiro passa pela maior estagnação de que se tem conhecimento por nossas terras. A atividade econômica começou a ser abalada logo depois da vitória de Dilma Roussef nas eleições de 2014, quando ela conquistou o direito de exercer seu segundo mandato.
Ao que tudo indica, a estratégia adotada por Paulo Guedes para se impor como chefe absoluto da economia está sendo exitosa. Desde que se cogitou de seu nome para ocupar o comando da área, ainda na campanha do então ex-capitão/deputado federal, aquele que já foi um Chicago boy de segundo escalão busca confirmar seu programa maximalista na implementação do Estado mínimo no Brasil.
A tramitação da Reforma da Previdência no Senado Federal segue avançando sem muito estardalhaço e pode comprometer o futuro do modelo de seguridade social ainda existente em nosso País. Depois de aprovada em 2 votações no interior da Câmara dos Deputados, agora a matéria está em avaliação na chamada casa revisora do nosso sistema congressual.
Um dos graves problemas que acometem a sociedade brasileira é a nossa impressionante capacidade de acomodação e incorporação dos desastres como se eles fossem algo normal em nosso meio. E aqui eu me refiro a todo o tipo de catástrofe, desde as ambientais até os fenômenos de ordem social e econômica.
O início de agosto marca a retomada do processo de tramitação da Reforma da Previdência no interior do Congresso Nacional.
O episódio recente de liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dá bem a medida de como são tomadas as decisões de política econômica no interior do governo do capitão. Todos devem se lembrar muito bem de como o então candidato, durante a campanha eleitoral do ano passado, se esquivava de responder toda e qualquer questão relativa ao tema. Como bom cristão que afirma ser, ele fugia desse tipo de pergunta como o diabo foge da cruz.