Em pleno século 21, coube ao Brasil a infelicidade inesperada de ter no comando da sua economia um economista ultraliberal
Já perdi a conta de quantas vezes economistas e organizações ocidentais previram o colapso da economia chinesa. Até agora, todas as previsões negativas se mostraram erradas. E os chineses continuaram, impávidos, a sua ascensão econômica no mundo
Há quem sustente, mesmo no campo da oposição, que não houve sinal de fraqueza, que o recuo foi calculado, tático, bem pensado. Uma jogada de mestre? Haveria algum método nessa loucura toda?
É impressionante, leitor, como mudou o quadro prospectivo brasileiro em apenas dois ou três meses. Tanto para a economia como para a política, com a modificação das perspectivas políticas refletindo em parte a deterioração do horizonte econômico
Conversando recentemente com minha mãe, lembrei do filme “Flores raras” e do poema que enquadra o filme, um poema lindo, lindo, da Elizabeth Bishop, chamado “One art” (“Certa arte”). E resolvi reler o poema e rever o filme
Todos falavam com admiração da iniciativa chinesa, quando de repente o nosso Saturnino resolveu inovar. Por que não, perguntou ele, uma iniciativa brasileira – uma Nova Rota da Boa Esperança, que uniria as Américas, a Europa, a África e a Ásia?
O Brasil é um dos gigantes do mundo. Temos o quinto maior território, a sexta maior população e a oitava economia do planeta. O Brasil faz parte de um grupo de apenas cinco países, junto com os Estados Unidos, a China, a Índia e a Rússia, que integram as listas das dez maiores nações em termos de PIB, extensão geográfica e habitantes.
Manoel Bomfim dizia que uma nação precisa inventar os seus próprios sonhos, sonhar os seus sonhos plausíveis. No entanto, sonhos podem ser perigosos. O sonho possível carrega em si a possibilidade da decepção e do sofrimento
Vamos sonhar um pouco hoje? Suponha, leitor, que Lula vencerá as eleições e começará um novo governo em janeiro de 2023.
O quadro econômico geral deve evoluir de forma positiva até as eleições de 2022
O acordo Mercosul/União Europeia e a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) são prejudiciais para o país e o próximo governo deve estar atento a esses movimentos
Em que sentido se pode dizer que o Joe Biden representa uma ruptura, ou pelo menos uma descontinuidade, na história e na vida político-econômica americanas?