A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Paulo Nogueira Batista Jr.

Economista, foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido pelos BRICS em Xangai, de 2015 a 2017, e diretor executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países em Washington, de 2007 a 2015. Lançou no final de 2019, pela editora LeYa, o livro O Brasil não cabe no quintal de ninguém: bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata. A segunda edição, atualizada e ampliada, foi publicada em 2021. Site: www.nogueirabatista.com.br
Foi-se o original

Donald Trump perdeu as eleições, mas não sai completamente derrotado. O movimento que o levou ao poder começou antes de sua candidatura e permanece como uma ameaça

Bolívia, Chile, Bacurau

A luta dos países vizinhos sul americanos, Bolívia e Chile, resultou respectivamente na expulsão dos golpistas e em uma nova Constituinte. No Brasil, o espírito guerreiro representado em Bacurau terá que ser incorporado para conquistar mudanças

Coragem!

O desafio atual do Brasil exige coragem para interromper a destruição em que o país se encontra. “A destruição da economia, do Estado, do potencial de desenvolvimento, da cultura, das políticas sociais, da Amazônia, do Pantanal e da própria nação brasileira.”

Celso Furtado e Mário Henrique Simonsen – dois grandes economistas brasileiros

Furtado e Simonsen se situam no vasto campo intermediário entre ultraliberalismo e marxismo. O primeiro, digamos, na centro-esquerda; o segundo, na centro-direita.

Teto de gastos, manifestos pró e contra

O teto foi uma má ideia do governo Temer, sem dúvida, mas como muitas ideias ruins em economia ele tem uma desvantagem apreciável – histerese.

A subtributação dos super-ricos no Brasil

O sistema tributário, volto a dizer, é um verdadeiro monumento à inércia e ao conservadorismo brasileiros.

Livro de cabeceira (nova definição)

Não é um livro para economistas apenas, nem primordialmente para eles.

Os vira-latas e a questão ambiental

O principal potencial econômico da Amazônia parece ser não o uso de terras para agropecuária ou garimpo, mas sim a biotecnologia, que pode tirar partido da imensa diversidade de espécies vegetais e animais na região, potencial ainda desconhecido em sua maior parte e que depende, justamente, da preservação da floresta.

Colapso das finanças públicas?

A chave para superar as dificuldades fiscais está em buscar a retomada do crescimento econômico, lançando mão das políticas monetária e cambial, dos bancos públicos e da própria política fiscal para impulsionar a economia.

Paulo Guedes, coautor do desastre

O radicalismo do presidente é notório. O do ministro da Economia talvez seja um pouco menos conhecido, mas tem raízes antigas.

Sobre a polêmica proposta de uma frente ampla

Só há uma coisa pior do que lutar com aliados: lutar sem aliados.

Risco de estrangulamento cambial?

O Brasil converteu-se, em menos de ano e meio de governo Bolsonaro, num exemplo mundial de desordem econômica e política.

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