A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Paulo Tedesco

Escritor, consultor e professor de produção escrita editorial
Degelo

Os cientistas afirmam que o outrora inexpugnável ártico está minguando a cada novo verão e não mais recuperando todas suas perdas durante os longos invernos. Apostam os cientistas, e não sem razão, que as mudanças climáticas do planeta, com o aumento da temperatura média global, possivelmente fruto da ação humana, é o acelerador desse processo radical na natureza e seus ciclos.

Dilma e Lula, a resistência da resistência 

Muitos usam Ghandi como exemplo liderança. Uma figura rara que cunhou o tema “resistência pacífica” como lema e mote no enfrentamento ao cruel domínio britânico na Índia. Ghandi, como se sabe, numa luta que começou solitária, provocou a onda que conseguiu tirar seu país dos domínios de um império usualmente truculento e, à época, chamado de “o império onde o sol nunca se põe”, tal sua extensão global.

Penso e aconteço 

Impossível não registrar algumas passagens mágicas desse meu cotidiano de escritor e também editor de livros. Numa conversa com outro editor, pessoa especial e não menos especialista no assunto, saiu-lhe uma frase quase que impensadamente: pois não é que fulano pensa fazendo! 

Regras e não regras

A promessa de sucesso é das coisas mais fáceis de fazer, não por coincidência estamos numa época de novos profetas e orientadores que surgem aos borbotões. Temos o "coach" (não, esse termo não é algo novo sobre o coachar dos sapos), o consultor, o motivador, o pastor de algum novo tipo de ovelhas, o "personal" de alguma coisa, e por aí seguem os termos e designações para se orientar alguém ao sucesso.

Humilhados e obscuros 

Há diferentes substratos reinantes numa história, sendo que, para as boas histórias, além da linguagem, é preciso de elementos que, a nós, os leitores, nos permitam compreender a vida de uma maneira diferente a cada nova leitura. Nesse instante, para alegria do leitor, é que temos o real a se encontrar com o imaginário, ficção e a realidade se encontrando vivas e provocadoras.

Crise de quem?

Falar de crise nunca me pareceu tão fácil. E não faltam motivações. Vejamos, houve um aumento constrangedor nas contas de luz, subiram também os combustíveis e muito alimento está pela hora da morte. Não bastasse, quem pensava em comprar um novo automóvel ou casa nova, repentinamente viu-se em maus lençóis com as mudanças nas regras de financiamentos e dos impostos.

A lição do simples

Datilografar era treino incessante, intermitente. As escolas mais exigentes treinavam seus alunos em máquinas onde no lugar dos números e letras haviam diferentes cores, que serviam como guia para todos os dedos das mãos; a cada um, uma função específica no teclado. 

Não faça você mesmo

O "faça você mesmo" nunca esteve tão em alta. Da casinha de cachorro ao crepe suzette, bastam alguns minutos diante da televisão e depois na internet, que todos passam a poder fazer tudo por si mesmos. Essa instantaneidade é ótima. Tornou-se a principal diversão dessas primeiras décadas do século.

Livro não é detergente

As facilidades são enganadoras, nos enganam para vender o que não existe. E para quem deseja publicar seu livro por conta é preciso ser dito: no mercado, como nos sonhos, há mais erros do que acertos, assim como há mais desperdício do que boas economias, facilidades e enganos. Vejamos o caso de empresas que vendem promessas de fazer um livro de forma rápida e barata. 

Quando desperto 

Há um filme norte-americano chamado Click, com Adam Sandler, reprisado à exaustão na TV, onde a personagem central é presenteada com um mágico aparelho de controle remoto, que permite “acelerar” passagens da vida, evitando o desgaste mais do que natural do viver. 

O fantástico “best seller”

Faz sentido toda essa agitação em torno do livro chamado “best seller”. Tido como constante mobilizador da indústria editorial e seus criadores. Um “best seller”, ou aquele livro que vende incrivelmente bem e em pouco tempo, é o que, com mais rapidez proporciona sonhos de riqueza e júbilo. 

Dall'Alba

Nesta segunda-feira despertei pensando, cadê o frio? Quero frio! Quero páscoa! Sim, porque sem frio nem a páscoa esquenta. E segui minha perseguição ao frio, para quando viria? Não que desejasse aquelas picos de inverno, nada disso, esses virão, por certo, mas aquele friozinho da troca de estação é por mim esperado como presente de natal, ou melhor, de páscoa. Há que vir!

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