A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Roberto Amaral

Escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia
O preço da conciliação com os crimes da ditadura

A crise de nossa história presente precisa ser vista e considerada para além de suas aparências de hoje, pois trata-se do segundo tempo da irresponsável conciliação que nossas elites pactuaram com a ditadura

É urgente sepultar o bolsonarismo

A emergência dessa peçonha ao poder, fato por si grave, cresce em riscos para a democracia e o progresso social, na medida em que o neofascismo continua crescendo no mundo

“Presidencialismo mitigado”: a nova face de um velho golpe

O que de fato pretende a escória da política brasileira, na expectativa de não poder impedir a eleição de candidatos populares à presidência da república, é, precatadamente, retirar do povo o direito de eleger seu governante

O tempo nos dirá o que significará para a Europa e o mundo o rearmamento alemão

Como explicar o comportamento da Alemanha, possivelmente o vizinho europeu mais prejudicado pelo conflito, renunciando ao papel de liderança e independência exercido até há pouco?

O doloroso parto de uma nova era

Para os objetivos dos EUA, portanto, a absorção da Ucrânia pela Otan é o coroamento de uma política de expansão militar bem sucedida; para Moscou, impedi-la transforma-se em um imperativo de sobrevivência

A guerra clássica e o fim da hegemonia anglo-saxã

A estratégia norte-americana até aqui funcional, é levar a Rússia à exaustão, como levou no século passado a URSS à debacle, forçada a uma corrida bélica superior aos seus recursos

Terá Lula a governabilidade negada pela direita a Vargas, Jango e Dilma?

É aconselhável, pois, que petistas e democratas de um modo geral tenham sempre presente a tentativa de golpe no 7 de setembro do ano passado

Lula e o desafio de conciliar a mudança reclamada pelas massas com a união nacional

Mirando para além do pleito, o ex-presidente, ao tratar da governabilidade, não se referia nem à notória má vontade da av. Faria Lima, nem aos boatos de vetos sussurrados nas esquinas dos quartéis, mas à necessidade de promover um governo de “união nacional”

Quem fará o discurso da esquerda?

Inicia-se uma longa caminhada de pouco mais de nove meses. E ela só terá sentido histórico, para as esquerdas, se se constituírem em oportunidade de mobilização e organização popular

Brasil: a independência por fazer

Duzentos anos de estado independente não foram suficientes para construir um projeto nacional. A abolição e a república não foram suficientes para drenar a peçonha da herança escravagista

Sobre as credenciais democráticas da velha imprensa

O caráter atual brasileiro das comunicações, oligopólio empresarial e monopólio ideológico, é o resultado desse processo, agravado pela inexistência de uma burguesia comprometida com o interesse nacional

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