Falam as notícias desta sexta-feira:
Bem sei que a pesquisa no Google não é bom método de ciência. Por experiência sei que esse buscador reflete o que é notícia na imprensa e na rede. Mas sei que ainda assim, mesmo sem espelhar um método científico, todos nos aproximamos dele como um dos indicadores de pesquisa, para filtrar suas informações com melhor crítica e peso. Por isso ao google recorremos. E no caso do Temer palavrão, o que encontramos tem sabor de uma descoberta.
Em um trecho do Dicionário Amoroso do Recife, escrevi: “José Amaro Correia, Zé Amaro, ou Mário Sapo, como o chamamos, era e continua a ser um socialista, militante político, preso em 1973 no DOI-CODI no Recife…
Para estes dias de novo golpe no Brasil, vale a pena esta evocação e invocação de Vinícius de Moraes.
Pensei em escrever que revolta a inteligência a última sentença de Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula. Acrescentaria que não é possível, hoje, ser um humanista que não se revolte contra o concerto da direita brasileira. Mas acalmo, sereno o discurso e passo a indicar a prova da sentença sem provas do senhor Sérgio Moro.
“Eu acho que mereci a tortura. Fiz coisas erradas, os torturadores me corrigiram, assim como uma mãe que corrige um filho. Acho que eu estava errado por estar contra o governo e ter acobertado pessoas que queriam tomar o país à força. Fui torturado, mas mereci”.
Todos vimos uma das mais repetidas notícia desta semana: o presidente Michel Temer discursou contra a denúncia de corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.
O projeto nasceu para a Rádio Frei Caneca, emissora pública, que em fase experimental toca música. Eu pensava, e penso ainda, que a poesia pode entrar no rádio como se fosse música nos intervalos das canções. Talvez com um anúncio: “a rádio que toca poesia”. É possível, desde que o poema seja bem lido e organizado em um ambiente receptivo. Afinal, todo ouvinte é uma pessoa, e toda pessoa é capaz e carente de poesia.
Vocês perdoem, por favor, o título pretensioso. Por isso, corrijo um pouco. Deveria ter escrito “Como ensinar literatura para alunos colegiais”. Mas isso ainda é muito. Então esclareço desde já: tentarei escrever alguma coisa sobre a minha experiência com literatura para estudantes. E passo a anotar duas ou três coisas.
No próximo 16 de junho, Ariano Suassuna completaria 90 anos. Em atenção a seu aniversário, recupero estas linhas do Dicionário Amoroso do Recife.
Vanessa de Freitas Jorge é mais conhecida pelo nome de Malana. Ela é negra, elegante, linda e simples como não se vê em uma só modelo.