Senadores e deputados, por ampla maioria, reunidos em sessão do Congresso Nacional, sepultaram de vez o veto de Bolsonaro ao projeto das federações partidárias. Maioria das lideranças realçou o caráter modernizante da lei e um passo importante no processo democrático
Deputados lamentam rastro de devastação do governo Bolsonaro.
Levantamento feito pelo Consórcio Nordeste em todas as regiões do país denuncia desmonte promovido pelo governo. Desde maio, governadores aguardam explicações do Ministério da Cidadania sobre os cortes
Para a ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB), trata-se de Bolsonaro falando do seu próprio governo. O líder da minoria na Câmara dos Deputados, Marcelo Freixo (PSB-RJ), diz que é o presidente “num raro momento de lucidez descrevendo o fracasso do seu próprio governo.”
O texto aprovado pela comissão especial da Câmara permite que a União, estados e municípios realizem contratos temporários pelo prazo de 10 anos, sem concurso público e sem estabilidade
Os profissionais elaboraram um dossiê entregue à comissão com diversas denúncias sobre o tratamento da empresa aos pacientes com covid-19, inclusive com a alteração de prontuários
O projeto nasceu na Comissão da Reforma Política do Senado, em 2015. Foi aprovado agora em agosto na Câmara, mas vetado por Bolsonaro
As federações foram aprovadas por ampla maioria dos senadores e deputados federais, que deverão manter o texto que inova a legislação partidária brasileira.
Por se tratar de mudança na Constituição, são necessários 308 votos – e muitos deputados permanecem indecisos
Uma pesquisa indica o que levaria eleitores de Bolsonaro em 2018 a repetir o voto, ou não
“O pior cenário que poderia acontecer hoje seria o aceite do pedido de impeachment com a derrota por não alcançar os 342 votos no plenário, isso sim daria muita força a Bolsonaro para retomar sua marcha autoritária”, disse Marcelo Ramos em entrevista exclusiva ao Portal e a TV Vermelho. Confira o vídeo
Randolfe Rodrigues diz não ser verdade que o governo Bolsonaro não desembolsou um real para Precisa Medicamentos, envolvida no contrato fraudulento de vacina com o Ministério da Saúde. Em novembro de 2020, a empresa recebeu R$ 15 milhões pela venda de preservativos