Deputada Leci Brandão se pronuncia sobre a suspensão do fechamento das escolas e parabeniza os estudantes.
Após pesquisas divulgarem queda em sua popularidade, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu suspender todo o projeto de reorganização da rede de ensino estadual. Alckmin convocou entrevista coletiva às 13 horas no Palácio dos Bandeirantes, para anunciar oficialmente a decisão.
Em uma nota emitida nesta quinta-feira (3) na página do Facebook do Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do time de futebol Corinthians, os torcedores apoiam a luta dos estudantes que ocupam mais de 200 escolas, contra o plano privatista do governo Alckmin em fechar 92 colégios da rede estadual de ensino.
Em coletiva de imprensa que ocorreu nesta quinta-feira (3) na capital paulista, o Ministério Público de São Paulo anunciou o pedido de interrupção imediata do plano do governo Alckmin de reorganização escolar, que pretende fechar 92 escolas em todo o estado. A ação será julgada pela justiça em até 48 horas. O Ministério propõe debates públicos com a comunidade para discutir o projeto de reorganização.
O nível de truculência da Polícia Militar de São Paulo a cada dia se supera mais. Manifestações que ocorreram na manhã desta quinta-feira (3) foram dispersadas com o uso da violência. No ato contra o fechamento das escolas que ocorria na Avenida São João, região central da capital paulista, policiais atearam fogo na moto de um trabalhador.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pode ajuizar uma ação judicial sobre o processo de reorganização escolar na rede paulista, que pretende fechar 92 escolas no estado e afetar 311 mil alunos. A movimentação de ocupação já atinge 213 escolas. Os estudantes criticam a falta de democracia estabelecida e o não diálogo do governador Alckmin com pais, alunos e professores.
Dando sequência à onda de truculência promovida pela Polícia Militar de São Paulo, por orientação do governo Alckmin para acirrar a desmobilização do movimento de estudantes que hoje ocupam 205 escolas em todo o estado, contra o fechamento de 92 escolas, dois jovens da Escola Estadual Alves Cruz foram presos na manhã desta quarta-feira, enquanto se manifestavam pacificamente na avenida Doutor Arnaldo, região central da capital paulista.
O que era para ser uma manifestação pacífica de estudantes, que seguem resistentes ocupando 205 escolas contra o plano do governo Alckmin em fechar 92 colégios da rede estadual de ensino, teve seu desfecho alterado, com mais uma intervenção truculenta da policia militar. Os jovens, que participavam de um protesto na região central da capital paulista nesta terça-feira (1º) contra o plano de reorganização escolar, foram atacados com bombas de gás lacrimogêneo.
O autoritarismo do governo tucano em São Paulo reprimiu e prendeu estudantes que participavam duma manifestação contra o fechamento de escolas estaduais. A presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, chegou a ser detida pela PM mas foi solta em seguida
O uso da violência policial tem sido alvo de denúncias por estudantes que participam do movimento de ocupação das escolas contra o plano do governo do estado de São Paulo, que fechará 92 unidades de ensino em todo o estado. Já são mais de 205 escolas que aderiram ao movimento de resistência ao plano tucano. Ao Portal Vermelho, estudantes de duas escolas ocupadas contam com exclusividade relatos de abuso de autoridade, violência e até sequestro.
Por Laís Gouveia
Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
Em reunião que ocorreu neste domingo (29) com 40 dirigentes de ensino, um representante da Secretaria da Educação do governo Alckmin anuncia que o decreto da reorganização escolar sairá na próxima terça-feira (1º) e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.