O presidente da Argentina, Mauricio Macri, e sua vice, Gabriela Michetti, foram denunciados, no último domingo (31), pelo advogado Eduardo Barcesat, por “violação dos deveres de funcionário público e abuso de autoridade”.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) emitiu uma nota de repúdio às ações arbitrárias do governo do presidente argentino Mauricio Macri nesta terça-feira (2). A entidade pede a libertação imediata de Milagro Sala, líder indígena e deputada do Parlasul, presa por perseguição política.
É comum um partido, ao vencer nas urnas pela primeira vez ou retornar após longo interregno, confrontar-se com as instituições e os demais Poderes do Estado moldados ou dominados por forças rivais ao tentar implementar políticas e nomear adeptos. Foi o caso das esquerdas latino-americanas nas vitórias obtidas no fim dos anos 1990 e primeira década do novo milênio, as quais lidaram com a situação de diferentes maneiras.
Por Antonio Luiz M. C. Costa*
O jornalista e radialista Victor Hugo Morales foi demitido numa segunda-feira, 11 de janeiro, um mês após Mauricio Macri assumir a presidência da Argentina. Voz crítica do atual governo, que considera “o rosto do grupo Clarín”, Morales foi dispensado pela Rádio Continental, a terceira mais ouvida do país, pouco antes do início do seu programa matinal.
A dirigente indígena e parlamentar do Parlasul Milagro Sala enviou uma carta, nesta quinta-feira (28), desde o cárcere, aos seus apoiadores que estão concentrados na Praça de Maio, em Buenos Aires, exigindo sua libertação.
É importante deixar claro quem são os aliados do novo presidente argentino, Maurício Macri, no Brasil. A oposição à Dilma, encabeçada principalmente pelo PSDB, comemorou a vitória do candidato neoliberal no país vizinho. Não passou nem dois meses e o governo já anunciou reajustes que com certeza vão desequilibrar o orçamento do cidadão médio argentino, como o aumento na tarifa de energia elétrica que poderá chegar a 600%.
Desde a prisão da dirigente indígena Milagro Sala, no sábado (16) no departamento de Jujuy na Argentina, os movimentos sociais de esquerda têm promovido uma série de manifestações. A pauta é a libertação imediata de Milagro, que além de fundadora da organização social Tupac Amaru, é deputada do Parlasul.
O novo presidente da Argentina, Maurício Macri, assumiu a presidência há um mês e meio e desde então já deixou bem claro a que veio. Com um discurso conciliador “nem direita, nem esquerda” não tardou em colocar para fora as “garrinhas” neoliberais. Até porque, não é de hoje que se sabe: normalmente os defensores da tese de que “não existe polarização” são de direita.
Por Mariana Serafini
A Casa Rosada anunciou que o presidente argentino Mauríci Macri não vai comparecer à 4º Cúpula da Celac, que começa nesta quarta-feira (27), em Quito, no Equador. O comunicado afirma que devido a um acidente doméstico, quando brincava com a filha, ele sofreu uma fissura e está impedido de fazer esforços respiratórios. O acidente, no entanto, aconteceu ainda antes do Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, onde o presidente argentino fez questão de chegar um dia antes.
Nem um mês foi necessário para o novo presidente argentino, Mauricio Macri, promover, por meio de decreto, mudanças radicais na chamada LSCA (Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual). Juízes federais, no entanto, ordenaram na última segunda-feira (11) medidas cautelares interinas que deixaram sem efeito os decretos e restabeleceram a lei que regula a mídia no país.
Mais de 24 mil funcionários públicos da Argentina foram demitidos pelo novo governo do neoliberal Maurício Macri. O presidente, porém, durante sua campanha eleitoral afirmou por diversas vezes que seu país teria “emprego para todos”.
No último sábado (16) a dirigente indígena da organização Tupac Amaru, Milagro Sala, foi presa em sua casa, na província de Jujuy, na Argentina. Ela é acusada de “bloquear vias” e “perturbar a ordem” devido às manifestações organizadas em frente ao palácio do governo para exigir uma audiência com o governador.