As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira (27), com os investidores nervosos antes da votação de impopulares medidas de austeridade na Grécia, algo que pode aumentar as dúvidas sobre a estabilidade financeira na Europa.
A população japonesa evacuada dos arredores da central de Fukushima é regularmente testada a eventuais contaminações de radiação. Uma medida de precaução antes de ser transferida para abrigos temporários.
As paralisações na economia japonesa após o terremoto e o tsunami devem repercutir pela Ásia nas próximas semanas, tornando o cenário econômico região ainda mais imprevisível num momento em que seus países já enfrentam a alta do petróleo e dos alimentos.
Vídeo mostra momento em que tsunami invade a cidade de Miyako, na província de Iwate, no nordeste do Japão, durante terremoto da última sexta-feira (11).
O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, disse na segunda-feira (7) que seu país não retirará a bandeira do Reino do Camboja do templo budista de Keo Sikha Kiri Svara, já que ele é parte do território nacional". Da mesma forma, o premiê sublinhou que o Camboja procurará resolver o conflito com a Tailândia por meios diplomáticos "ou militares".
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, fez na última quinta-feira (2) uma visita à ex-república soviética do Quirguistão, para pressionar o governo local a manter a base aérea militar que os Estados Unidos têm no país. Segundo Hillary, a base é fundamental na guerra de ocupação do Afeganistão.
A China enfrenta desafios geopolíticos sem precedentes, no movimento de fazer avançar essa sua “amizade sem tempo ruim” com o Paquistão. O xis da questão é que o Paquistão está convertido em campo de caça para aplicação das estratégias regionais dos EUA. E, no meio da confusão, ainda está a Índia, outra potência emergente com a qual a China quer estreitar laços geopolíticos.
por M K Bhadrakumar no Asia Times Online
Um mês após início dos confrontos no país, muitos perderam documentos que comprovam propriedade de terra, certidões de nascimento e identificação pessoal; em Osh e Jalalabad existem dezenas de pontos policiais e as duas cidades permanecem sob toque de recolher.
No meio do renovado clima de tensão entre a Rússia e o eixo EUA-Otan no Cáucaso, em um centro estratégico da "guerra fria" pelo controle das fontes e rotas do petróleo na Ásia Central, o Quirguistão, país chave na ocupação militar do Afeganistão, ingressou em um processo de violência e de "guerra civil" que envolve por igual as duas primeiras potências nucleares do planeta. Trata-se de uma nova e perigosa frente em uma área explosiva que contém mais de 70% das reservas petrolíferas mundiais.
Depois de um período de calma após os distúrbios de abril, a violência explodiu novamente nas ruas do Quirguistão, com um saldo de centenas de mortos nas primeiras semanas de junho.
Um novo conflito nas ruas de Bangkok, capital da Tailândia, entre o exército do país e os "Camisas Vermelhas", resultou na morte de uma pessoa e ferimentos em dezenas de outras. Países ocidentais fecharam suas embaixadas em represália ao conflito.
A cultura da não violência prevaleceu na sexta-feira (2) na Tailândia, ao término da segunda rodada de conversações de paz televisionadas entre o governo do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, e líderes do movimento opositor que realiza protestos há duas semanas.
Por Marwaan Macan-Markar, para a Agência IPS