A cientista política Ana Prestes analisa os principais acontecimentos do cenário internacional.
O ex-cônsul da Bolívia no Brasil apresenta um panorama histórico do país desde a independência, os avanços obtidos nos governos de Evo Morales e o cenário em que acontecerá a eleição prevista para 18 de outubro deste ano.
Após garantir a definição de uma data para a eleição, as forças democráticas e progressistas lutam para assegurar a lisura do processo eleitoral.
Manifestantes contra o governo golpista da Bolívia bloquearam algumas das principais estradas do país na semana passada para denunciar a manobra do atraso das eleições gerais e o descaso com a pandemia do coronavírus.
Enquanto a doença se alastra pelo país, falta oxigênio, as mortes se alastram e a presidente de fato Jeanine Áñez mente ao tentar culpar manifestantes
Candidato à Presidência da Bolívia critica inação do governo golpista diante da pandemia e a submissão econômica a transnacionais, assim como a dificuldade da esquerda na mídia em período eleitoral.
Entidades populares pressionam para garantir as eleições e deter a onda de prisões, perseguições e mortes que varre o país andino desde que a oligarquia, com o apoio dos EUA, tomou o poder de assalto em novembro do ano passado, afastando o presidente Evo Morales.
O ex-ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca denuncia que os Estados Unidos orquestraram o golpe que atingiu gravemente a saúde, a economia e a política da Bolívia.
Lideranças do Movimento ao Socialismo (MAS) de Cochabamba, no centro Líderes da Bolívia, o partido do ex-presidente boliviano Evo Morales vítima de um recente golpe de Estado, prometeram uma mobilização permanente se o Supremo Tribunal Eleitoral não restabelecer a data de 6 de setembro após um adiamento para o mês de outubro.
Eleições bolivianas são novamente adiadas. Golpe que derrubou Evo fracassa em todos os terrenos
O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia anunciou nesta quinta-feira (23) um novo adiamento das eleições presidenciais do país de 6 de setembro para 18 de outubro deste ano, com um eventual segundo turno em 29 de novembro. O motivo, segundo o presidente do órgão, Salvador Romero, é – de novo – a pandemia de coronavírus.
Resta pouco tempo de campanha eleitoral. Contudo, dado o ritmo dos acontecimentos na Bolívia, podemos afirmar que ainda falta muito. Tudo está em aberto.