Tivemos a proclamação da República mais de seis décadas depois da independência, porque esta nos levou de Colônia à Monarquia pelas mãos do monarca português, que ainda nos ofendeu, com as palavras – que repetíamos burocraticamente na escola- “antes que algum aventureiro o faça”.
Por Emir Sader
Para muita gente é difícil imaginar que há apenas 121 anos atrás (1889), depois da Independência de Portugal (1822), o Brasil era governado por um rei, o D. Pedro II. Essa história só mudou por que depois muitas revoltas, em 15 de novembro, o Brasil se tornou uma república. Naquela época as eleições não eram como hoje, mas foi o início de um processo que culminou, em 2010, com a eleição de Dilma, primeira mulher presidente do Brasil.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou um site para ajudar trabalhadores brasileiros que moram no Japão. A página tem informações sobre a legislação trabalhista do país e dicas de cursos de qualificação. Com isso, o Ministério pretende ampliar as atividades da Casa do Trabalhador Brasileiro no Japão.
O governo brasileiro enviou uma missão à Cuba, esta semana, para discutir o aprofundamento da cooperação bilateral. A missão é resultado da última visita oficial do chanceler Celso Amorim àquele país, em setembro. Na oportunidade, ele e o presidente cubano Raúl Castro definiram como áreas prioritárias de interesse cubano o empreendedorismo e desenvolvimento do trabalho autônomo.
Manaus sedia, nestas terça e quarta (9 e 10), o I Seminário para a Integração do Sul da Venezuela e do Norte do Brasil – Eixo Orinoco-Amazonas. No evento, delegações dos dois países se encontrarão para discutir os eixos fundamentais para a integração produtiva, comercial e de infraestrutura da região, que conta com imenso potencial de desenvolvimento, com destaque para o papel da indústria.
A 1ª Conferência do Desenvolvimento promovida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre os dias 24 e 26 de novembro, em Brasília, contará com a presença do presidente Lula, na abertura, e da presidente eleita, Dilma Rousseff, no encerramento. As Centrais Sindicais, convidadas para o evento, vão reafirmar suas posições para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania e Valorização do Trabalho.
OO presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta segunda-feira (8) para uma visita de dois dias a Moçambique. A viagem deverá ser a última de Lula ao continente africano como presidente da República. O jornal local O País destacou a visita de Lula com uma reportagem de capa intitulada: “A visita de um amigo”.
Há 53 anos um renomado escritor procurou, por meio do retrospecto histórico do Brasil, explicar a situação que a sociedade enfrentava naquele momento. Deu ao livro o sugestivo nome: Raízes do Brasil. Nele, Sérgio Buarque de Holanda analisou os fundamentos do destino histórico do país.
Por Gabriela de Moraes Montagnana*
O Índice de Desenvolvimento Humano faz 20 anos e muda variáveis que compõem o critério educação. Brasil fica longe de líderes nesta área, que desempenha cada vez mais um papel estratégico no desenvolvimento nacional.
O Brasil conseguiu cumprir com antecipação a meta de redução da pobreza acordada no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos em Nova York, em setembro de 2000, por 170 chefes de Estado e de governo convocados pelas Nações Unidas. O prazo fixado para o cumprimento da meta é 2015.
Por Dilma Rousseff*, em Envolverde
A falta de transparência na difusão dos arquivos do regime militar provocou mais uma demissão no Centro de Referência de Lutas Políticas no Brasil, o Memórias Reveladas. Depois do historiador Carlos Fico, foi a vez de Jessie Jane Vieira de Sousa, sua colega na UFRJ, se afastar ontem do cargo de presidente da Comissão de Altos Estudos da entidade.
O presidente Lula deverá manter no país o ex-ativista italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil e é condenado pelo governo da Itáliasob a acusação de terrorismo. Nesta quarta-feira (3) Lula afirmou que vai seguir a recomendação do parecer da Advocacia Geral da União (AGU). O texto que está em fase final de redação na AGU dá ao presidente os argumentos legais para não extraditar Battisti e mantê-lo no Brasil.