As dificuldades que antevê para os trabalhos legislativos que se iniciam em 1o de fevereiro não tiram o bom-humor e nem a disposição de luta do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que cumpre o segundo mandato na Câmara Federal. Ele, que destaca o fato de ser um político da época da ditadura militar, se queixa principalmente da pouca motivação da população com a política, da tentativa de desmoralização do parlamento e da inconsistência ideológica dos partidos políticos.
A bancada do PCdoB anunciou formamelmente, nesta quinta-feira (20), o seu apoio à candidatura de Marco Maia (PT-RS) à Presidência da Câmara. No almoço realizado na Liderança do Partido na Câmara, a líder, deputada Vanessa Grazziotin (AM), destacou que a decisão foi tomada por toda a bancada, com a participação do possível candidato Aldo Rebelo (SP). “A ideia era a de que não queríamos transformar a disputa pela Presidência da Câmara em uma luta fratricida”, afirmou.
A dez dias da abertura dos trabalhos do novo Congresso, a oposição consome sua energia brigando entre si. O velho racha do PSDB — que opõe o grupo mineiro de Aécio Neves ao paulista de José Serra — já havia expandido seus limites para o DEM. Agora, o PPS, linha auxiliar dos tucanos, está em via de formar um bloco parlamentar com o PV, sigla da base de apoio à presidente Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara Federal e candidato à reeleição, deputado Marco Maia (PT-RS), reconheceu, nesta quarta-feira (19), que o valor de R$ 540 “é pouco” para o salário mínimo. A medida provisória do governo que reajustou o mínimo tramita na Câmara e começa a ser debatida a partir de fevereiro, no início do ano legislativo.
Os senadores e deputados que abrirão a nova legislatura, em fevereiro, encontrarão as pautas de votação do Senado e da Câmara tomadas por 22 medidas provisórias. Dez MPs já trancam a pauta da Câmara — e uma tem prioridade de votação no Senado porque seus prazos de tramitação estão próximos de se esgotar.
Visando manter a unidade da base do Governo na Câmara Federal, o Partido Comunista do Brasil deliberou, unanimemente, por apoiar a reeleição do deputado Marco Maia (PT-RS) na Presidência da Casa. O parlamentar, inclusive, estará em Salvador na próxima quarta-feira (19/1) para um jantar de campanha que contará com a presença dos três deputados do PCdoB baiano: Daniel Almeida, Alice Portugal e o recém-eleito, Edson Pimenta.
O Governador Cid Gomes, do Ceará, reuniu a bancada federal cearense para declarar apoio ao deputado Marco Maia, para quem o apoio dos parlamentares cearenses e governador foi decisivo para fortalecer sua candidatura.
O deputado Marco Maia (PT-RS) praticamente consolidou sua candidatura a presidente da Câmara Federal nesta semana. Já tinha fechado acordo com o PMDB. Depois, acertou-se com a oposição (PSDB, DEM e PPS). Nesta semana, fechou com o governador Cid Gomes (PSB) — com quem se encontra nesta segunda-feira (17) no Ceará — e está praticamente amarrado com o outro líder partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Um dos pré-candidatos avulsos para presidir a Câmara, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) confirmou neste sábado (15) que desistiu de entrar na disputa pelo cargo. A decisão foi tomada após uma conversa com interlocutores da candidatura de Marco Maia (PT-RS).
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara divulgou nota oficial sobre os desastres causados pelas enchentes nos últimos dias nesta sexta-feira (14). A presidente da comissão, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), que assina a nota, além de prestar solidariedade às famílias das vítimas, destaca que providências para evitar situações como essas já tinham sido encaminhadas pela comissão para governos e sociedade civil.
A bancada do PCdoB na Câmara vai apoiar a candidatura do deputado Marco Maia (PT-RS) à Presidência da Casa. O anúncio foi feito pela líder do Partido, deputada Vanessa Grazziotin (AM). Ela destacou como “fundamental” a participação do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na decisão.
Com a posse da Presidente da República e dos governadores nos 27 estados, é comum que parlamentares eleitos se licenciem do cargo no Legislativo para participarem dos governos locais ou ocupar cargo de ministro de Estado. No início desse ano legislativo, dos 513 deputados eleitos, 40 se afastaram do mandato para assumir cargos no Executivo. No Senado Federal, apenas dois dos 81 senadores deixaram a Casa. As licenças não afetam a base do Governo.