O salário mínimo de R$ 619,21 proposto pelo governo no Orçamento Geral da União de 2012 respeita o acordo feito entre as centrais sindicais e o governo da presidenta Dilma Rousseff, na avaliação de sindicalistas. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, a fórmula de valorização do salário mínimo é uma conquista dos trabalhadores.
O aumento do superávit primário como medida para combater os efeitos da crise econômica mundial no Brasil foi discutido na reunião da presidente Dilma Rousseff , nesta segunda-feira (29), no Palácio do Planalto, com representantes das centrais sindicais. Os líderes sindicais não concordam com a medida e afirmaram que vão manter suas reivindicações.
A desinformação é principal responsável pelos atritos nas relações trabalhistas. Para a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Arantes, os empregados não tem conhecimento pleno dos seus direitos e os empregadores também não conhecem os reflexos reais dos direitos trabalhistas. E usa como exemplo a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da demissão imotivada, rejeitada na semana passada em votação na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.
A criação de uma Câmara de Negociação para tratar não apenas da pauta trabalhista, mas incluir a pauta das empresas. Essa foi a resposta do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), às centrais sindicais, que apresentaram a agenda trabalhista com pedido de votação das matérias de interesse dos trabalhadores. Para o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), presente à reunião na tarde desta terça-feira (9), a proposta é mais uma medida protelatória.
Após realizar atos em diversos estados, as centrais sindicais entregarão nesta terça-feira (9), a pauta trabalhista ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS). O presidente da CTB, Wagner Gomes, ressaltou a importância de pressionar o Congresso Nacional para que coloque em votação as matérias de interesse da classe trabalhadora.
Pedro Bigardi, deputado estadual comunista em São Paulo, manifesta-se na Assembleia Legislativa e participa do ato unificado das centrais sindicais, no último dia 3, em defesa da agenda da classe trabalhadora.
O Plano Brasil Maior, lançado esta semana pelo governo federal, não implica em nenhuma mudança nas políticas macroeconômicas, em especial na política cambial de livre flutuação e na manutenção das elevadas taxas de juros como principal instrumento de combate à inflação, avalia o economista Lecio Morais, assessor técnico da Liderança do PCdoB na Câmara. Na opinião dele, representa apenas um aumento de benefícios tributários já oferecido pelo governo anterior.
A integração da América do Sul é importante para incrementar a economia dos países do continente e, assim, preservar empregos e renda. O tema foi tema de audiência na Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social do Senado, nesta terça-feira (2, que tratou da "Defesa do emprego no contexto da crise mundial".
Representantes das centrais sindicais reagiram em audiência pública realizada nesta segunda-feira (1º ), no Senado, contra a difusão de comentários que buscam desqualificar com argumentos morais a redução da carga de trabalho semanal, de 44 para 40 horas, considerada como solução para a criação de mais de dois milhões de novos postos de trabalho no país. Os sindicalistas citaram a tática de associar a antiga reivindicação a comportamento de indolência ou aversão ao trabalho.
Nos próximos dias, as centrais sindicais farão um “pente-fino” nas propostas da nova política industrial (Plano Brasil Maior) que deverão ser encaminhadas nesta terça-feira (2) ao Congresso Nacional na forma de Medida Provisória (MP). O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CTGB), Ubiraci Oliveira, defendeu a necessidade de se criar mecanismos para fortalecer a indústria nacional.
Em meio a críticas das centrais sindicais, que não aceitam medidas que restrinjam os direitos sociais, o governo federal lançou, nesta terça-feira (2), a nova política industrial denominada Plano Brasil Maior. No vídeo institucional e nos discursos, o governo diz que as medidas vão garantir o desenvolvimento sustentável do país e impedir que a crise econômica internacional alcance o Brasil.
Briga interna entre o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Neto, e o Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR 8), encabeçado pelo vice-presidente da central, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, e o secretário-geral, Carlos Alberto Pereira, pode rachar a entidade. A disputa pelo poder na menor entre as seis centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho se arrasta há mais de dois meses.