No dia 16 de dezembro de 1976, três dirigentes do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil foram covardemente assasinados por agentes do regime militar
A tentativa derradeira da ditadura de destruir o PCdoB foi brutal, mas falhou. Às vésperas dos 46 anos da Chacina da Lapa, Bolsonaro tenta apagar a memória histórica extinguindo a Comissão de Mortos e Desaparecidos. Mas a democracia vencerá de novo.
Em artigo/depoimento, a professora do Instituto Federal de Santa Catarina e líder sindical, Elenira Vilela, membro do PT de SC, fala sobre os impactos da Chacina da Lapa e da vida clandestina sob a ditadura militar no Brasil. Neste 16 de dezembro de 2021, a ação da ditadura que matou e prendeu dirigentes do Comitê Central do PCdoB, completa 45 anos.
Haroldo se destacou pela clareza e firmeza de posições em favor dos interesses nacionais e populares
Em mensagem em vídeo, o presidente da Fundação Maurício Grabois homenageia a memória do dirigente do PCdoB, falecido nesta quarta (24), por complicações da covid-19.
O escritor e jornalista Osvaldo Bertolino, biógrafo de vultos históricos do PCdoB, fala da memória e contribuições de Haroldo Lima. Traz, também, algumas das últimas conversas com o dirigente analisando a conjuntura recente.
Este dia, 16 de dezembro marca os 44 anos da tentativa da ditadura de, criminosamente, esmagar o PCdoB. Não deu certo.
Por Domingos Miranda – Quando se fala em governo terrorista, o primeiro nome que nos vem à mente é o de Hitler, na Alemanha nazista, que causou tantas mortes e sofrimento no mundo todo. Mas, poucos ainda se recordam que os brasileiros viveram sob o jugo de um regime fascista, cuja política é baseada no terror e no medo, entre 1964 e 1985.
A última vez que estive com o Drummond foi no final de novembro daquele ano terrível, 1976, em Anápolis, Goiás, onde eu morava. Ele havia me encarregado de acompanhar, através do jornal O Popular, de Goiânia, os resultados das eleições municipais realizadas no dia 15.
Por Antônio Carlos Queiroz*
No dia 16 de dezembro de 1976, os militares executaram uma operação repressiva que matou três dirigentes comunistas e prendeu outros. Um duro golpe no PCdoB, que dirigiu a resistência da Guerrilha do Araguaia e se mantinha firme no combate à ditadura. Mas aquele último ato de truculência da ditadura não foi suficiente para destruir o PCdoB. A ditadura acabou, a democracia voltou e o Partido está vivo e atuante, jogando destacado papel na vida política e nas lutas do povo brasileiro.
Há 40 anos, uma operação militar que resultou nas mortes de 3 dos principais dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) marcou, de forma brutal, os últimos anos da ditadura militar no país.
O advogado de Aldo Arantes e Haroldo Lima, por ocasião das prisões e torturas de ambos, conta como aquele caso influenciou sua decisão de dedicar-se, por toda a vida, a defesa de presos políticos. Greenhalgh lembra detalhes daquele episódio, revelando os meandros da Justiça durante o regime militar.
Por André Javier Pereira Payar