A deputada Jandira Feghali diz também que o presidente não pode utilizar da situação para paralisar as investigações na Justiça contra ele e sua família
Recursos públicos foram investidos no Laboratório do Exército para superprodução do medicamento. Enquanto isso, investimentos em leitos e respiradores e equipamentos de proteção deixaram de ser feitos
Embora vários grandes ensaios tenham mostrado resultados decepcionantes, a esperança diminuiu de que a cloroquina ou a hidroxicloroquina possam ser drogas milagrosas contra o covid-19. Mas para um grupo de pesquisadores no Brasil, a história está longe de terminar.
Professor de Imunologia da USP mostra como ideologização da medicina pode impedir que a ciência chegue a quem precisa. Bolsonaro silencia descobertas nacionais importantes mundialmente, enquanto defende a cloroquina
A cientista política Ana Prestes analisa os principais fatos do dia com destaque para a marca de 8 milhões de infectados pela Covid-19, os novos casos na China e na Nova Zelândia, países que já superaram o primeiro surto. Rússia, tensão na Península Coreana e entre China e Índia, o uso da cloroquina e hidroxicloroquina e uma vitória das pessoas LGBTs nos Estados Unidos também estão entre os assuntos destacados.
Assim como o presidente dos EUA, que fracassou no combate à pandemia, Bolsonaro faz críticas ao trabalho da organização que recomendou isolamento social contra o contágio.
Para especialista em fármacos para malária, a insistência política, e não científica, na cloroquina, ignora os efeitos da droga na arritmia cardíaca e risco de morte súbita.
A disputa por publicação de pesquisas em revistas científicas está no epicentro dos debates da pandemia. A estratégia de desorientação política pela recomendação da cloroquina para tratamento de covid-19 levou a imprensa a confundir alhos com bugalhos.
Decisão ocorre depois de a revista científica Lancet ter publicado pesquisa com 96 mil pessoas internadas mostrando que o uso estava ligado a um risco maior de arritmia e de morte
A “National Review”, tradicional publicação conservadora do país, atacou em Editorial o presidente Donald Trump por sua postura durante a pandemia.
Le Parisien afirma que “populistas estão constantemente buscando soluções simples” e que usam a “cloroquina como uma tábua de salvação”
O infectologista Marcos Boulos explicou ao Vermelho porque a polêmica sobre a cloroquina é inócua. Para ele, o tema só serve para fazer política e oferecer uma esperança que não existe.