O Acordo de Paz assinado por Timoleón Jiménez, comandante em chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e por Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia nesta segunda-feira (26) é a proposta mais sólida que o país teve até hoje de acabar com os 52 anos de guerra. Mas a direita colombiana não está interessada na paz e ameaça este projeto.
Após a assinatura do histórico acordo de paz entre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e o governo do país, nesta segunda-feira (26), a União Europeia (UE) anunciou a remoção temporária da guerrilha de sua lista de terrorismo e a consequente suspensão de sanções econômicas.
Avisem em Macondo que a guerra acabou! Ao assinar o acordo de paz que dá fim aos 52 anos de conflito na Colômbia, tanto o comandante em chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Timoleón Jiménez, quanto o presidente do país, Juan Manuel Santos, citaram o romance Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez, o prêmio Nobel de Literatura que fez de sua obra um manifesto de amor pelo fim da guerra.
Por Mariana Serafini
Ex-candidata presidencial, sequestrada por mais de seis anos pelas Forças Armadas Revolucioniárias da Colômbian(Farc), comenta acordo e plebiscito.
Os dirigentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e o governo da Colômbia assinamr o Acordo de Paz em cerimônia realizada em Cartagena das Índias, a quinta cidade mais populosa do país. Presentes chefes de Estado e autoridades do mundo, entre elas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os dirigentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e o governo da Colômbia vão assinar o Acordo de Paz elaborado em Cuba nos últimos 4 anos nesta segunda-feira (26). A cerimônia vai acontecer em Cartagena das Índias, a quinta cidade mais populosa do país, e contará com a presença de chefes de Estado e autoridades do mundo, entre elas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Por Mariana Serafini
Nesta quarta-feira (21) é celebrado o Dia Internacional da Paz e na ocasião o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, fez sua intervenção durante a 71ª reunião da Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos. O chefe de estado disse que há uma guerra a menos no planeta, e trata-se de seu país que está prestes a alcançar a paz depois de mais de 50 anos de conflito.
Depois de meio século de conflito armado na Colômbia, pode-se afirmar que as consequências negativas para o povo colombiano são incontáveis. Desde despejos forçados até inúmeras perdas humanas. Além disso, a guerra também tem um altíssimo custo financeiro para o país. Estes recursos poderiam ser investidos em outras áreas, como educação, saúde e infraestrutura, a fim de melhorar a vida dos cidadãos locais.
No próximo dia 3 de outubro 33 milhões de colombianos vão às urnas decidir em plebiscito se aprovam, ou não, o acordo de paz firmado entre o governo e as Farc para dar fim aos mais de 50 anos de conflito. O ex-presidente de extrema direita Álvaro Uribe se tornou um porta-voz da guerra ao defender que a população vote pelo “não”, ou seja, um “não à paz”.
Por Mariana Serafini
O Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz) saúda o povo colombiano pela assinatura do acordo final de paz entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo). A entidade vê como uma vitória esta medida que vai dar fim aos mais de 50 anos de conflito no país.
Um dia depois da consolidação do golpe parlamentar contra Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (1º/9), o governo da Colômbia emitiu uma nota oficial onde destaca o importante papel da presidenta para o desenvolvimento regional da América Latina e afirma que pretende “continuar trabalhando com o país irmão”.
O chefe máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), Rodrigo Londoño Echeverry, declarou neste domingo (28) o cessar-fogo definitivo e o fim das hostilidades contra o Estado colombiano a partir da meia-noite desta segunda-feira (29), dias após a assinatura do acordo de paz para tentar acabar com o conflito que dura cinco décadas.