A história que um programa de rádio italiano conta acerca da revolução que decorre na Islândia é um exemplo impressionante de quão pouco os media nos dizem sobre o que se passa no resto do mundo. Os norte-americanos lembrar-se-ão de que no início da crise financeira de 2008, a Islândia caiu literalmente na bancarrota. As razões foram mencionadas apenas de passagem e, desde então, este membro pouco conhecido da União Europeia caiu de novo no esquecimento.
Por Deena Stryker*
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reavaliou nesta quinta-feira (8) para baixo as perspectivas de crescimento econômico, indicando uma recuperação mais lenta a partir dos índices referentes aos países que compõem o G7, formado pelas maiores economias do mundo. A entidade se refere diretamente aos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.
Em pronunciamento veiculado em rede nacional na noite desta terça-feira (6), véspera do Dia da Independência, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo estará atento aos desdobramentos da crise financeira internacional, mas que isso não significa que o país tema as consequências do abalo econômico. Para a presidente, a "grave crise" da economia mundial pode colocar os países ricos em situação de estagnação ou até recessão. "Mas isso não nos ameaça porque mudamos para melhor", afirmou.
Desde cedo nesta terça-feira (6), as principais ruas de Roma estão tomadas por manifestantes em protesto contra o plano de arrocho lançado pelo governo direitista de Sílvio Berlusconi e em discussão no Congresso, que determina uma série de restrições ao povo e aumento de impostos.
A Comissão Europeia (CE) reconheceu na segunda-feira que os planos de austeridade são insuficientes para solucionar desafios econômicos e devem ser acompanhados por reformas estruturais, enquanto descartou uma segunda recessão na região.
O Congresso dos Deputados (Câmara baixa) da Espanha aprovou nesta sexta-feira (2) uma controvertida reforma constitucional pactuada entre o governo social-democrata e o direitista Partido Popular (PP) para limitar por lei o déficit público. É uma espécie de “lei de responsabilidade fiscal” espanhola, de corte neoliberal e conservador.
A economia da Grécia deve ter uma contração de quase 5% em 2011, disse o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos. No começo do ano, a previsão era de um recuo da ordem de 3% no calendário completo.
Com a proposta de expor uma visão alternativa do quadro mundial de crise, diferente daquela cotidianamente veiculada na grande mídia, a Fundação Maurício Grabois promoveu nesta quinta (1), o debate Crise Atual do Capitalismo.
Por Christiane Marcondes*
A verdadeira crise do nosso tempo histórico não é a crise das economias capitalistas, mas sim a crise do homem como sujeito histórico de classe, isto é, ser humano-genérico capaz de dar respostas radicais à crise estrutural do sociometabolismo do capital em suas múltiplas dimensões.
Por Giovanni Alves (*)
Nesta quarta (31), o governo português anunciou a demissão de mais de 37 mil professores, muitos com vários anos de carreira pública e a maioria sem condições de se recolocar em curto período.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai apresentar ao Congresso, no próximo dia 8, o plano do governo para estimular a geração de empregos e o crescimento econômico. Inicialmente, Obama pensou em apresentar o pacote no dia 7, mas mudou a data a pedido do presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner.
Previsão foi feita em relatório divulgado nesta terça (30) na sede da agência, em Santiago do Chile, mas Cepal também alerta para perigos da desaceleração econômica dos países industrializados.