O corpo do ex-presidente da República, João Goulart (1919-1976), será exumado nesta quarta-feira (13). Os restos mortais serão periciados para investigar se o presidente deposto pelo Golpe Militar de 1964 foi vítima de um ataque cardíaco ou foi assassinado. Na quinta-feira (14), o corpo chegará a Brasília, onde, como informou o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), será recebido com honras de Chefe de Estado.
“Essa história não se resume à exumação”, ressalva Christopher Goulart. Advogado e secretário-adjunto de Assistência de Social de Porto Alegre, Christopher está animado: faltam apenas dois dias para que os restos mortais de seu avô, João Goulart, sejam retirados da sepultura – e do esquecimento – em que se encontram, na pequena São Borja, cidade a oeste do Rio Grande do Sul.
Considerado uma “quitação de dívida” por Audálio Dantas, seu mais recente livro As duas guerras de Vlado recebe no dia 13 de novembro o Prêmio Jabuti de literatura. A obra conta a trajetória do jornalista Vladimir Herzog desde sua infância na Iugoslávia e Itália até seus últimos dias no DOI-Codi, vítima da ditadura militar no Brasil.
De acordo com peritos internacionais, o poeta chileno Pablo Neruda morreu devido a um câncer de prostata e não por envenenamento. O resultado da perícia dos restos mortais de Neruda foram apresentados nesta sexta-feira (8).
Uma sessão especial na Câmara Municipal de Salvador (CMS), marcada para o próximo dia 26, vai promover a devolução do mandato ao ex-prefeito da capital baiana, Virgildásio Sena, deposto no início da ditadura militar, em 1964. A devolução tem um caráter simbólico e visa corrigir a arbitrariedade cometida, através dos militares.
Lançada pela ONG paulista Henfil – Educação e Sustentabilidade, em parceria com o Instituto Henfil, do Rio de Janeiro, a Coleção Fradim chega com a lembrança dos 25 anos de morte do cartunista, jornalista e escritor Henrique de Souza Filho, completados em janeiro de 2013.
A inauguração será nesta sexta-feira (08/11), com programação a partir das 18h.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva (SP) realizarão uma audiência pública na próxima segunda-feira, (11), a partir das 9 horas no auditório Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Os Anos de Chumbo deixaram marcas profundas na sociedade, principalmente nos muitos brasileiros que abdicaram de sua liberdade individual para lutar pela democracia. Mesmo com todas as chagas impostas pela tortura física e psicológica, bem como as arbitrárias prisões políticas, ainda se vê em Fortaleza diversas homenagens a ditadores.
Pouco antes da uma da tarde da quinta-feira [31], último dia de outubro, o ministro argentino da Defesa, Agustin Rossi, recebeu um telefonema do brigadeiro Mario Callejo, chefe do Estado Maior da Força Aérea. Parecia um telefonema de rotina entre o ministro e um de seus subordinados fardados. Mas, não: foi um telefonema revelador.
Dentre os 1,5 mil documentos da ditadura argentina, descobertos na semana passada e divulgados pelo governo argentino na terça-feira (5), diversos revelam que a junta militar nos anos 70 ajudou as empresas jornalísticas Clarín e La Nación a comprar parte da Papel Prensa, maior empresa de papel-jornal do país.
Uma nova linha de investigação em torno das circunstâncias da morte de Juscelino Kubitschek, aberta pela Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, poderá mudar a versão corrente do acidente de carro na Via Dutra, ocorrido em 22 de agosto de 1976.