O estado de emergência imposto no Egito em 1981 foi suspenso nesta quinta-feira (31), anunciou o Exército, que ostenta o poder desde a queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011.
Organizações que lideraram as revoltas populares contra Hosni Mubarak anunciaram nesta quarta (30) novas mobilizações no Cairo e em cidades do interior do Egito para protestar contra os dois candidatos que disputarão a presidência no segundo turno.
Milhares de egípcios saíram às ruas nesta segunda-feira (28) para protestar contra a confirmação pelo Comitê Eleitoral dos candidatos que passaram ao segundo-turno nas eleições presidenciais do Egito. A definição do novo chefe de Estado será entre os candidatos Mohammed Mursi e Ahmed Shafiq.
Eleitores egípcios terão de escolher entre o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, e o ex-primeiro ministro do governo de Hosni Mubarak Ahmed Shafiq, em um segundo turno das eleições presidenciais nos dias 16 e 17 de junho, segundo revelou neste sábado os meios de comunicação do país.
A presidência do Egito deverá ser disputada por um candidato islamita e uma figura do antigo regime. Tratam-se do representante da irmandade muçulmana, Mohamed Morsi, e do último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq. Os resultados ainda são preliminares e foram anunciados nesta sexta-feira pela poderosa irmandade.
A segunda e última jornada das eleições presidenciais egípcias, as primeiras para grande parte da população do país, acontece nessa quinta-feira (24), com filas menores do que as registradas nesta quarta (23) – primeiro dia de votação. É a primeira vez que o Egito escolhe livremente o seu líder em seis décadas.
Pela primeira vez no Egito, desde a renúncia do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, há 15 meses, 51 milhões de eleitores vão às urnas nesta quarta (23) e quinta (24) para escolher o futuro presidente. Os primeiros resultados vão ser anunciados no domingo (27). Caso seja necessário, o segundo turno ocorrerá nos dias 16 e 17 de junho. No total, 12 candidatos disputam as eleições.
O Egito passa por um período de intensas transformações políticas de forma inédita. Durante o período de um ano assistimos a tomada da praça Thahir, a queda de Mubarak, mobilizações populares frequentes, conflitos violentos, eleições parlamentares e agora a finalização de uma primeira etapa desse processo político: a eleição presidencial.
Por Reginaldo Nasser, em Carta Maior
O Egito vai às urnas nesta quarta e quinta-feira, dias 23 e 24, para escolher o novo presidente. Trata-se do primeiro pleito presidencial após a revolução que derrubou Hosni Mubarack, que passou mais de 30 anos no poder no país.
Um total de 841 civis morreram no Egito por causa da repressão de forças governamentais durante os 18 dias de revoltas contra Hosni Mubarak, revelou nesta quarta-feira (16) um relatório de ativistas de direitos humanos.
Um tribunal administrativo anulou nesta quarta-feira (09) a convocação das eleições presidenciais do Egito, previstas para os dias 23 e 24 de maio. Os magistrados consideraram que a Comissão Eleitoral Suprema não teria competência para organizar o pleito.
O Exército egípcio posicionou tropas no domingo (5), ao redor do Ministério da Defesa, no Cairo, para impedir manifestações na área depois que um soldado morreu e 373 outras pessoas ficaram feridas em confrontos durantes protestos na sexta-feira contra os generais que governam o Egito, a apenas três semanas da eleição presidencial.