Ex-ministro declara apoio a Benedita da Silva (PT) no Rio de Janeiro e a Manuela D’Ávila (PCdoB) em Porto Alegre
Na sede da Federação de Mulheres Bartolina Sisa de Cochabamba, lideranças e combatentes pelos direitos humanos afirmam que “as palavras democracia e soberania voltarão à Bolívia no próximo dia 18
“Lei não impede golpe, é preciso fazer valer direito ao voto na Bolívia”, afirma Juan Carlos Pinto Quintanilla
O voto dos bolivianos no exterior representa 4,7% do total do eleitorado. No Brasil estão habilitados 45.793, mais do que a metade dos 72.000 votantes do departamento de Pando
Um minucioso exame dos dados da eleição boliviana sugere que a análise inicial da OEA que levantou dúvidas sobre fraude eleitoral – e ajudou a derrubar um presidente – foi uma falha.
Presidenciável do MAS, Arce foi ministro da Economia durante a maior parte do governo Evo
Cerca de 7 milhões de bolivianos foram às urnas neste domingo (20) nas eleições gerais que escolherão o próximo presidente do país, bem como a composição do Congresso bicameral de 166 assentos. A votação se encerrou às 16 horas (17 horas em Brasília). Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), a votação ocorreu com normalidade, com poucos incidentes, e a apuração deve começar nas próximas horas. Favorito na disputa, o atual presidente Evo Morales busca seu quarto mandato consecutivo.
O que está em jogo neste domingo (20) na Bolívia é retroceder ou avançar no processo de libertação nacional, coincidem o pesquisador e cientista social Porfírio Cochi, o renomado cinegrafista Andrés Salari e o jornalista Mariano Vázquez, para quem o resultado eleitoral também impactará diretamente o processo de integração regional, implodido pelos neoliberais.
Por Leonardo Wexell Severo *, de La Paz (Bolívia)
Para Álvaro García Linera, 56, vice-presidente da Bolívia desde 2006, os novos projetos neoliberais, “que surgiram para supostamente derrotar a ‘onda vermelha’”, não oferecem horizonte real pois “são projetos de vingança”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ensaísta, sociólogo e matemático, que concorre junto a Evo Morales pela quarta vez, refere-se aos atuais governos de Brasil e Argentina.
Em uma entrevista para o jornal El País, o presidente da Bolívia, Evo Morales, ressaltou que já venceu seis pleitos, entre referendos, votações departamentais e presidenciais, e afirmou que “ganhar as eleições é simples”. Morales concorre ao terceiro mandato como chefe de Estado e deve vencer com ampla maioria no próximo domingo (12). Ele conversou com o jornalista Javier Lafuente, analisou a sua gestão e falou sobre os desafios para os próximos cinco anos.
“No domingo (12) iremos ganhar com ampla maioria”, prevê o presidente boliviano, Evo Morales, que encerrou definitivamente sua campana eleitoral na cidade de El Alto, em La Paz, nesta semana. O otimismo do candidato à reeleição é resultado de um governo exitoso que conta com a aprovação da maioria da população, conforme indicam os números de todas as pesquisas eleitorais realizadas no país.
A Bolívia se prepara para o encerramento da campanha política dos cinco partidos que disputam a presidência nas eleições gerais do dia 12 de outubro. Evo Morales segue como candidato favorito a reeleição e pode vencer no primeiro turno.