O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), apoia a derrubada do veto presidencial à emenda que pretende facilitar o acesso das Universidades Estaduais e Municipais aos recursos para investimentos em infraestrutura e ampliação de vagas. O posicionamento foi feito durante reunião, realizada nesta quarta-feira (12), com reitores, membros da Associação Brasileira de Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), e parlamentares.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nota oficial para manifestar repúdio contra a iniciativa do Grupo Galileo em pedir indenização pelo descredenciamento das Universidades Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade). “Esperamos que a Justiça indefira todos os pedidos da mantenedora Galileo, que deveria hoje estar no banco dos réus por todo o transtorno que gerou a milhares de famílias”, diz a nota.
O Ministério da Educação (MEC) decidiu nesta quinta-feira (6) que a Universidade Gama Filho e a UniverCidade têm até o dia 25 de fevereiro para divulgar as notas dos formandos das instituições. A decisão saiu em reunião com estudantes e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Indígenas, professores e pesquisadores de universidades e de instituições públicas e o Ministério da Educação começam a discutir, em março, a criação de instituição de educação superior intercultural indígena. Para tratar desse tema, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, constituiu um grupo de trabalho com seis representantes indígenas, seis de instituições e quatro do MEC.
Senadores cobram do governo federal uma solução para que os estudantes da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambas do Rio de Janeiro (RJ), fechadas pelo Ministério da Educação (MEC), não sejam prejudicados. Um grupo formado por 30 alunos está acampado na Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). Eles querem que o governo assuma o controle das duas instituições.
Estudantes da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) estão em Brasília, nesta segunda-feira (15), em visita aos gabinetes de deputados e senadores, no Congresso Nacional, solicitando apoio de parlamentares para enfrentarem a crise vivida com o descredenciamento das instituições.
O ex-ministro da Educação Luís Gama Filho não poderia imaginar o que aconteceria com uma de suas principais criações. Em lamentável desfecho, a universidade que leva seu nome foi descredenciada pelo MEC em ação que não considerou alternativas políticas. A iniciativa coloca, a partir de agora, inmeras vidas profissionais em risco e sonhos acadêmicos desfeitos.
Por Jandira Feghali*
Na última segunda-feira (25) realizou-se em Belo Horizonte o Encontro de Instituições e responsáveis de Educação Superior da América Latina e Caribe na reitoria da UFMG. Na reunião foi criado o Espaço Latino-Americano e Caribenho de Educação Superior (Elaces) que funcionará nos marco da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Apesar da claque formada por representantes de entidades patronais, e de proprietários e dirigentes de universidades privadas, a proposta do governo que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes) foi defendida por representantes de trabalhadores e estudantes universitários. Isolados na crítica ao projeto de lei do Executivo, restou aos representantes do ensino privado acusar o governo de querer “estatizar a educação no País”.
Os estudantes carentes de nível superior e tecnológico que moram em uma cidade estudam em outra vão receber mais um estímulo aos estudos. A proposta que garante transporte intermunicipal e interestadual a esses estudantes, apresentada pelo deputado João Ananias (PCdoB-CE) foi aprovada, esta semana, na Comissão de Educação da Câmara.
Debate realizado nesta quarta-feira (9) na Comissão de Educação (CE) revelou a preocupação dos senadores com a tendência de “financeirização” da educação superior no Brasil, configurada no crescente controle de universidades particulares por grandes grupos econômicos.