O jornal The New York Times informou, na quarta-feira (21), que o governo norte-americano realiza atividades de espionagem há muito, para favorecer a economia dos EUA. Nesta quinta (22), em resposta à acusação da justiça estadunidense contra cinco oficiais chineses por "apropriação de segredos" comerciais, o Gabinete Estatal das Informações da Internet da China revelou dados recentes sobre ataques lançados pelos EUA ao seu espaço cibernético.
Os chamados “conselheiros militares” dos EUA não sairão do Afeganistão, ao contrário do que se pretende fazer crer à opinião pública: serão substituídos por operacionais de empresas privadas, geridas por antigos altos responsáveis de agências governamentais, Agência Central de Inteligência (CIA) e Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional (Usaid) incluídas, na situação de “aposentados”.
Por Martha Ladesic, de Nova York, e Edward B. Howard, de Connecticut, para Jornalistas Sem Fronteiras
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na terça-feira (20) que "repudia" o projeto de lei em análise no Senado nos Estados Unidos, que determina sanções a funcionários do governo venezuelano que violarem direitos civis de participantes de protestos no país.
Um general com ligações conhecidas à Agência Central de Inteligência (CIA) e uma associação de milícias sob o seu comando desencadearam um conjunto de ações armadas em Trípoli e Benghazi em sintonia com movimentos de forças especiais norte-americanas, em bases militares mediterrânicas.
Armando Vicente, de Trípoli para o Jornalistas sem Fronteiras
Imagine se o governo democraticamente eleito do Canadá fosse derrubado em um golpe financiado pela Rússia, em que radicais da extrema-direita e neonazistas desempenhassem um papel proeminente. Que o novo “governo” não eleito em Ottawa cancelasse a lei que dá ao francês estatuto de língua oficial, nomeasse um oligarca bilionário para governar Quebec e assinassem um acordo de associação com um bloco comercial liderado pela Rússia. Só imagine…
Por Neil Clark*, em Russia Today
A presidenta do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) e do Conselho Mundial (CMP), Socorro Gomes, deu uma entrevista ao jornal argentino Página/12, durante a sua estadia em Buenos Aires, para a Reunião Continental Americana do CMP, nos dias 13 e 14 de maio. Leia a seguir a íntegra da entrevista, publicada nesta segunda-feira (19), traduzida pelo Portal Vermelho, com o título “Estados Unidos cercam o mundo com bases e frotas”.
O grupo Boko Haram desistiu de exigir a libertação de alguns líderes em troca das mais de 200 meninas que raptou em abril, na Nigéria. Nesta segunda-feira (19), o jornal Telegraph citou fontes próximas ao grupo – que se intitula “Congregação do Povo da Tradição pelo Proselitismo e a Jihad” – afirmando que as garotas podem ser liberadas gradualmente na próxima semana. Entretanto, a presença de tropas francesas, estadunidenses e britânicas mantém o alerta sobre a nova investida neocolonial.
Os presidentes chinês, Xi Jinping, e russo, Vladmir Putin, encontraram-se em Xangai, nesta terça-feira (20). Esta é a primeira visita de Putin à China desde que Xi assumiu o governo, mas ambos fizeram referência à última reunião que tiverem, durante os Jogos Olímpicos de Sochi, na Rússia, em fevereiro. Desde então, ressaltaram os mandatários, citados pelo jornal China Daily, os países já fizeram grandes avanços no aprofundamento dos laços bilaterais.
A China reagiu firmemente, na segunda-feira (19), contra a decisão dos EUA de indiciar cinco oficiais militares chineses por supostos crimes cibernéticos. A Chancelaria descreveu a medida como uma “baseada em fatos fabricados”, em “grave violação das normas básicas das relações internacionais, prejudicando a cooperação e a confiança mútua entre a China e os EUA”. O governo chinês convocou o embaixador norte-americano em Pequim, Max Baucus, para dar explicações, nesta terça (20).
O primeiro ministro japonês Shinzo Abe abriu as portas à reativação do militarismo nipônico anunciando uma reinterpretação do pacifismo imposto pela Constituição com base numa suposta “necessidade de autodefesa coletiva”. A iniciativa segue-se à visita de Barack Obama ao Japão no âmbito da estratégia militar norte-americana de “pivô para Ásia”.
Alexandre Park, de Tóquio para Jornalistas sem Fronteiras
A atual crise na Ucrânia, provocada, entre outras coisas, pela ingerência ocidental e em especial dos Estados Unidos nesse país, destapa uma vez mais o tema dos mercenários e seu papel na criação de tensões para conseguir objetivos geopolíticos e de dominação no mundo.
O governo venezuelano vai denunciar os Estados Unidos a organizações internacionais por “ingerência” e ameaças de sanções à Venezuela. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Elías Jaua, o governo vai formalizar a denúncia na Organização das Nações Unidas (ONU) por violação da Carta das Nações Unidas e na Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação da Carta Interamericana.