O secretário de Estado dos EUA John Kerry está pressionando os palestinos para desistirem da única vantagem que têm contra a ocupação (a ONU). Meu medo é que Kerry cumpra a promessa desta semana de voltar em breve a Jerusalém e a Ramallah, e que ele persuada o presidente palestino, Mahmoud Abbas, a falar “de paz” com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, sob o risco de ser culpado por fazer o norte-americano perder tempo, e parecer tolo ou impotente.
Por Larry Derfner*
O presidente estadunidense Barack Obama viaja nesta segunda-feira (1º/7) à Tanzânia, após concluir a sua visita à África do Sul com fortes protestos dos sul-africanos, que condenam a política exterior agressiva do governo dos Estados Unidos. Centenas de manifestantes opuseram-se aos ataques com aviões não tripulados (drones) e outras ações durante os protestos, neste sábado (29/6), às portas da Universidade de Joahnnesburgo, onde Obama recebia um título de doutor honoris causa.
Para o presidente equatoriano Rafael Correa, sobre o ex-funcionário da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden, que revelou informações sobre um programa de espionagem, o verdadeiro problema é a denúncia do talvez maior caso de espionagem da história da humanidade, informou o diário oficial El Ciudadano, nesta segunda (1º/7). Julian Assange, também perseguido pelas revelações de “segredos diplomáticos” através do WikiLeaks, disse que Snowden poderá fazer mais revelações.
Artigo publicado neste sábado (29) no Jornal Granma informou que autoridades norte-americanas protegem, há vários anos, Michael Townley e Guillermo Novo, apontados como torturadores de diplomatas cubanos Jesús Cejas e Crescencio Galañena. De acordo com a publicação, as torturas ocorreram na Argentina.
Nesta quarta-feira (26), o encerramento dos trabalhos da Suprema Corte dos Estados Unidos, que entrará em recesso, foi destacado por duas decisões: o fim da proibição do reconhecimento do casamento homossexual (realizado nos estados em que é permitido) pelo governo federal, e a que representou um grande retrocesso, a derrubada do Ato de Defesa do Voto, lei criada na década de 1960 para assegurar o acesso dos afro-descentes às urnas e, mais recentemente, também dos latinos.
Os cidadãos do Senegal, da África do Sul e da Tanzânia estão prestes a serem acertados, na próxima semana, com toda a panóplia de uma visita presidencial norte-americana. Normalmente, poucos detalhes sobre as operações logísticas requeridas para transportar chefes de Estado pelo mundo e as perturbações que elas causam são publicadas (a não ser que medidas de segurança tornem-se óbvias ao público, ou que as coisas vão mal).
O chanceler britânico William Hague declarou, nesta terça-feira (25), nos Estados Unidos, que as ações de espionagem são essenciais para proteger a liberdade do povo, mas devem ser realizadas “dentro das normas”. Por outro lado, um artigo do chinês Diário do Povo, desta quarta (26), pede explicações generalizadas sobre a “inteligência” estadunidense, e o presidente russo Vladmir Putin mantém a sua consternação sobre os programas de espionagem.
O governo dos EUA expressou “descontentamento” com o governo chinês pelo fato de Edward Snowden, informante sobre o programa de espionagem ter conseguido deixar Hong Kong, e chegou a indicar que o caso poderia ter impactos negativos na relação bilateral. O chinês, por outro lado, pedia explicações sobre a espionagem e criticava a perseguição contra Snowden, o que muitos viram como prenúncio de tensões. Porém, a situação não chegaria a tanto, afirmou o Diário do Povo, chinês, nesta quarta (26).
Assim que Edward Snowden aterrissou na Rússia, nesta segunda-feira (24), os Estados Unidos pediram às autoridades que o entregassem. O Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSC) emitiu a demanda a Moscou e expressou a sua “decepção” com Hong Kong, por ter permitido a fuga do informante sobre o seu programa de espionagem. O porta-voz da Casa Branca Jay Carney e o presidente Barack Obama deram declarações nesta terça (25), informando sobre os "esforços e conversações" com a Rússia.
A preocupação do governo chinês com as informações sobre ataques cibernéticos desde os Estados Unidos e o protesto formal apresentado a Washington aparecem nesta segunda-feira (24) amplamente refletidas na imprensa local. Estes ataques contra operadores locais de telecomunicações e a Universidade Tsinghua, de Pequim, foram abordados em uma declaração da porta-voz da chancelaria, Hua Chunying.
Mais de 77% dos estadunidenses não confia nos principais meios de comunicação, inclusive nas reportagens de televisão emitidas em seu país, de acordo com uma pesquisa recente divulgada nesta semana e realizadas entre 1º e 4 de junho, com perguntas por telefone a 1529 adultos em todo o território nacional.
A Embaixada da República Popular Democrática da Coreia (RPDC, a Coreia do Norte) emitiu uma declaração nesta quarta-feira (19) sobre a influência imperialista dos Estados Unidos na Península Coreana, o seu papel e a sua motivação na escalada das tensões regionais, principalmente evidente na Guerra da Coreia, de 1950 a 1953.