A crise abalou a União Europeia até aos seus alicerces. Para vários países, o laço da dívida fechou-se sobre eles e estão presos pelo pescoço pelos mercados financeiros. Com a cumplicidade ativa dos governos em presença, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, as instituições financeiras por detrás da crise enriquecem, especulando sobre dívidas dos Estados.
Por Eric Toussaint [*]
O número de casos comunicados de suspeitas de lavagem de dinheiro na Suíça continua aumentando. Só no ano passado foram mais de mil casos, de acordo com a Polícia Federal do país.
Por Urs Geiser, no Swissinfo
O risco de uma nova e, eventualmente, insuportável oneração para os países da periferia européia sinalizam as visíveis pretensões do Banco Central Europeu (BCE) de elevar, novamente, os níveis das taxas de juros.
Por Laura Britt, no Monitor Mercantil
Com a onda de imigração desatada pela fuga dos bombardeios da Otan contra a Líbia, Itália e França resolveram entrar com um pedido nesta terça-feira (26) à União Europeia para revisar o tratado de fronteiras Schengen, que permite viagens sem passaporte pelos países da União europeia.
Quatro entre dez jovens estão desempregados na Espanha, segundo levantamento oficial. Nesta quinta-feira (7), milhares foram às ruas para protestar contra a situação econômica que causa o maior desemprego de toda a Europa.
Juventude sem futuro. Este é o tema dos protestos que mobilizam jovens, principalmente universitários, em Portugal, na Espanha, na Itália e no Reino Unido. Além da falta de oportunidade no mercado de trabalho, o que mobiliza os estudantes é que, diante da crise econômica e dos elevados índices da dívida pública, a solução escolhida pelos governos foi cortar salários, pensões e investimentos na educação.
A Europa e os Estados Unidos, com sua ação contra a Líbia, buscam voltar ao século 19, e promover nova repartição colonial do mundo. Na realidade, não houve ndependência efetiva das antigas colônias. Mediante os artifícios do comércio internacional, e, sobretudo, da circulação de capitais, a dependência econômica e política dos países periféricos permanece.
Por Mauro Santayana
Mais de 20 mil pessoas protestaram nesta quinta-feira (24) contra o pacto de competitividade da União Europeia (UE), em coincidência com a celebração em Bruxelas de mais uma cúpula de líderes desse bloco regional.
Os deputados do Partido Comunista Português (PCP) no Parlamento Europeu classificam de "autêntica declaração de guerra" aos trabalhadores as conclusões da cúpula da Zona Euro sobre a chamada "Governação Econômica" e "Pacto para a competitividade".
Nesta segunda-feira, 21, o PCdoB, a Fundação Maurício Grabois e o Portal Vermelho realizarão, na sede nacional do partido, em São Paulo, o debate “Desafios da esquerda italiana e europeia frente à crise e às políticas liberais”, com Fábio Amato e Marco Consolo, ambos dirigentes nacionais do Partido da Refundação Italiana.
O controle democrático do "poder monetário" europeu e da governança econômica é, mais do que nunca, necessário. Naturalmente, os mercados e os especuladores sempre menosprezaram estas "bravatas". Obviamente, o choque tem raízes ideológicas. Todos tentaram quebrar com intervenção política – mas verbal – o monopólio de traçar a "economia do euro", de Frankfurte a Bruxelas. E todos fracassaram.
Por Alex Corsini
A debilidade das finanças europeias constitui hoje uma das principais dificuldades do Velho Continente, sobretudo em meio da crise da dívida. Nesse sentido, a volatilidade do euro frente
ao dólar, aspecto que alguns prefeririam esquecer, ainda inquieta os mercados.
Por Masiel Fernández Bolaños