Por enquanto, por mais chocante possa ser para um “democrata” ocidental, parte das minorias étnicas torce pela vitória dos russos. Mas isso se torna compreensível se levarmos em conta que até na URSS de Stálin elas gozavam de mais direitos do que na “democracia” de Zelensky.
Já na 2a. Guerra Mundial, europeus eram beneficiados com pedidos de asilo, enquanto outros são discriminados, até hoje, pela religião, idade ou condição econômica.
A guerra às portas da Europa já produziu um grande vencedor no mercado de ações: a indústria de armas, impulsionada por novos pedidos de armamentos por parte de diversos Estados, além de declarações de intenção de compra de governos europeus.
Governos ocidentais alegam que a decisão do presidente russo Vladimir Putin de reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia abre o caminho para uma invasão em larga escala da Ucrânia e representa uma grande escalada bélica por parte da Rússia
Para Angelo Segrillo, as concessões teriam que vir principalmente em relação à expansão da Otan, “porque ninguém gosta de ter uma aliança militar na sua vizinhança”. Para o analista, a interdependência econômica entre Europa e Rússia podem ser o caminho para a paz.
As dificuldades para substituir o fornecimento russo de gás são enormes, mas a cada atrito entre os blocos, se busca a neutralização dessa dependência por outros meios. Mas as vantagens de Putin ainda são grandes.
Kiev perdeu US$ 1 bi em gás russo (1% do PIB) e aumentou os gastos militares em US$ 4,1 bi (4% do PIB). A aproximação com a Europa não contribuiu para aumentar a capacidade de investimento em infraestrutura e atrair investidores estrangeiros. Cerca de 42% dos ucranianos preferem não resistir aos russos.
Uma olhada em como as potências mundiais estão respondendo ao conflito em rápida escalada entre a Rússia e a Ucrânia.
Observe como, após a Guerra Fria, os EUA foram perdendo espaço no continente, desviando-se para o Oriente Médio. A saída do Afeganistão sinaliza para a mudança de perspectiva, com a OTAN cercando a Eurásia.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.
A Rússia avançou suas peças no tabuleiro do xadrez geopolítico da Europa e venceu o primeiro round
Com ameaças no ar e divergências não resolvidas sobre as crescentes tensões na Ucrânia, as últimas conversações entre os Estados Unidos-OTAN e Rússia terminaram sem avanços.