Foi divulgada, nesta terça-feira (6), pesquisa encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apontou que 85% da população brasileira apoiam a reforma política. A pesquisa revela também que 92% dos participantes querem que a reforma no sistema político brasileiro seja feita por meio de um projeto de iniciativa popular e que 78% das pessoas entrevistas são contra o financiamento de campanha por empresas.
Da Rádio Vermelho, com informações da Rádio Câmara
Coordenador do grupo da reforma política fez a mais cara campanha a deputado federal pelo PT em 2010. Contra financiamento público, PMDB apóia o petista.
Por André Barrocal
O financiamento de campanhas políticas voltou a ser tema de audiência pública esta tarde (24) no Supremo Tribunal Federal (STF). Iniciado na última segunda-feira (17), o debate foi convocado pelo ministro Luiz Fux, que relata a ação de inconstitucionalidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pelo fim das doações de empresas a candidatos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza, na tarde desta segunda-feira (17/6), uma audiência pública sobre o financiamento de campanhas eleitorais. O encontro conta com 35 expositores, entre representantes de partidos políticos, do poder público, acadêmicos e membros de entidades da sociedade civil voltadas ao combate à corrupção.
Por que defender o financiamento exclusivamente público de campanha? os setores organizados da sociedade civil lançaram este ano uma forte campanha pela reforma política, entre as defesas está o financiamento exclusivamente público de campanha.
Como é uma democracia em que os candidatos concorrem de forma absolutamente desigual? Em que uns conseguem ocupar incontáveis espaços de propaganda, enquanto outros não conseguem sequer informar que são candidatos?
Por Emir Sader*, em seu blog
Na semana em que a Câmara dos Deputados inicia a discussão da reforma política que, se aprovada, será encaminhada ao Senado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu nesta segunda-feira (8), do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia, um manifesto em defesa do "financiamento democrático de campanha".
O comprometimento de políticos com empresas que fizeram doações a suas campanhas é o novo alvo de uma mobilização encampada por diversas entidades da sociedade civil. O manifesto contra o financiamento privado de campanhas foi lançado nesta segunda (8), no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Foi publicado nesta segunda-feira (7) o relatório final da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial), processo nacional coordenado pela Controladoria Geral da União entre 2001 e 2012.
“Uma reforma política, com financiamento das campanhas eleitorais de forma pública, transparente e aberta”, foi o que defendeu o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) na tribuna do Senado Federal. “De fato esse tema é um tema central da vida política brasileira”, disse.
Nesta quarta-feira, 5, o Deputado Federal João Ananias (PCdoB-CE) defendeu, na Tribuna da Câmara, o financiamento público de campanha como meio de minorar o atrelamento e a promiscuidade entre poder econômico e mandatos. O mote para o pronunciamento foi a matéria publicada na Revista IstoÉ , de agosto último, com o título “Tesoureiros em Apuros”, que aborda as dificuldades nas arrecadações de recursos financeiros para campanhas eleitorais deste ano.
O financiamento público de campanhas eleitorais será a solução definitiva para a corrupção, segundo o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage. "Enquanto empresários se sentirem livres para ajudar a eleger políticos, a corrupção estará garantida", destacou Hage, em entrevista, depois de participar do Programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.