O líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, afirmou neste sábado (21) que os Estados Unidos é que necessitam das conversações nucleares com o Irã, ainda que neguem isto.
Anos de desencontros, negociações complexas e uma cautelosa aproximação resumem a relação do Irã com as seis potências mundiais a respeito do programa nuclear do país islâmico que, apesar da sua marcada politização, caminha para um desfecho previsivelmente satisfatório.
O ministro iraniano das Relações Exteriores Mohammad Javad Zarif advertiu que um excesso de exigências do Grupo 5+1 com quem tem negociado sobre o programa nuclear do Irã poderá ser uma barreira para o progresso dos diálogos, que avançaram significativamente. A nova rodada de conversações acontece entre esta quarta-feira (2) e o dia 15 de julho, em Viena, na Áustria.
O chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif afirmou, nesta terça-feira (27), que a assinatura do acordo final sobre a questão nuclear está iminente, após meses de negociações e o avanço de um acordo preliminar, anunciado em novembro de 2013.
O Irã reafirmou neste domingo (18) seu desejo de chegar a um acordo final com as seis potências mundiais do Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha) sobre seu programa nuclear, sem cruzar as "linhas vermelhas" de seus direitos inalienáveis a desenvolver a energia atômica com fins pacíficos.
Os diálogos devem ser retomados nesta terça-feira (6) entre os especialistas nucleares do Irã e do Grupo 5+1 (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China e Alemanha), de acordo com fontes persas oficiais, citadas pela emissora iraniana PressTV. Ainda nesta segunda-feira (5), inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estão em Teerã para discutir pontos específicos do seu acordo com o governo persa.
A emissora iraniana PressTV digulgou uma entrevista, nesta sexta-feira (18), com o professor Nader Bagherzadeh, que falou do recente relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o programa nuclear do Irã. Segundo a agência, o país está cumprindo positivamente o acordo interino alcançado com seis potências mundiais em novembro do ano passado, ao mesmo tempo em que avançam as negociações para um acordo definitivo. Leia a entrevista a seguir.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, garantiu que, em breve, o país poderá chegar a um acordo final sobre o seu programa nuclear com os representantes do Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança, e a Alemanha). O chanceler deu declarações nesta quarta-feira (9), no término de uma reunião, enquanto a China também manifestou disposição para desempenhar um papel mais ativo e facilitar o avanço dos diálogos.
A equipe diplomática da República Islâmica do Irã, encabeçada pelo chanceler persa Mohamed Javad Zarif, viaja para Viena, capital da Áustria, nesta segunda-feira (7), para mais uma rodada de negociações sobre o seu programa nuclear com o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha). O encontro será marcado pela declaração política emitida pelo Parlamento Europeu contra o Irã em matéria de direitos humanos, à qual as autoridades persas reagiram no domingo (6).
Novamente na contramão da diplomacia – ainda que se tenha um pé atrás bem firme com relação às intenções dos Estados Unidos –, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu voltou a criticar a falta de ação mais dura contra o Irã. Nesta terça-feira (4), na conferência anual do Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês), Netanyahu, cujo país detém um arsenal nuclear não verificado, defendeu a eliminação do programa nuclear iraniano.
Novamente na contramão da diplomacia – ainda que se tenha um pé atrás bem firme com relação às intenções dos Estados Unidos –, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu voltou a criticar a falta de ação mais dura contra o Irã. Nesta terça-feira (4), na conferência anual do Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês), Netanyahu, cujo país detém um arsenal nuclear não verificado, defendeu a eliminação do programa nuclear iraniano.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif disse que as capacidades científicas e de defesa do país não são negociáveis e que nenhuma instalação nuclear – cujos objetivos civis e pacíficos têm sido enfatizados – será desmantelada. O chanceler deu declarações nesta quinta-feira (20), enquanto avançava nas negociações com as seis potências mundiais em Viena, na Áustria.