Os promotores da tentativa de golpe de Estado na Bielorrússia não desistem do objetivo antipopular de mudança de regime. Apesar da cada vez maior evidência que a Maidan bielorrussa tem a asa quebrada, procuram ainda provocar um ponto de ebulição que abrisse portas ao cenário de derradeiro assalto, tão almejado em Varsóvia e Vilnius, praças avançadas de uma operação cujos fios condutores levam invariavelmente aos EUA.
Desde o golpe de Estado que afastou o legítimo presidente Evo Morales da presidência, em novembro de 2019, o povo boliviano luta para retomar a democracia. Em seu comentário semanal sobre geopolítica, o Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, aborda a importância da solidariedade ao povo boliviano diante das próximas eleições de outubro e da perseguição política promovida pelos golpistas ao partido Movimento ao Socialismo (MAS), cujo candidato presidencial, Luis Arce (foto), lidera as intenções de voto. Assista.
A Rússia observa a existência de características claras de ingerência externa nos assuntos internos da Bielorrússia com o objetivo de dividir a sociedade, denunciou nesta quinta-feira (13) a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zajarova.
A brutal explosão ocorrida no porto de Beirute – cujas circunstâncias não estão ainda totalmente esclarecidas – e as suas dramáticas e profundas consequências abalaram o Líbano num momento em que este país se debate com uma preocupante e persistente crise econômica, à qual se acresce o impacto do surto de COVID-19.
A China alertou os Estados Unidos, nesta quarta-feira (5), que manterá seus planos de desenvolvimento inalterados para o benefício do povo e do mundo, depois de prever fracassos absolutos em qualquer tentativa de Washington de restringir esse objetivo.
Nos últimos dias, os Estados Unidos da América estabeleceram prazo de 72 horas para o fechamento do consulado da China em Houston. O secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, afirmou que o consulado se tratava de um “um centro de espionagem e roubo de propriedade intelectual”, com a suposição de que hackers chineses estariam tentando roubar dados sobre a produção de vacinas da Covid-19. Por Diego Pautasso e Tiago Soares Nogara
O líder do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou que os EUA sofrerão mais retaliações pelo ataque de drones em janeiro contra o comandante iraniano Qassem Soleimani, dizendo ao primeiro-ministro do Iraque que Teerã resistirá à intromissão norte-americana na região.
A interminável guerra na Líbia, desencadeada há quase uma década pela agressão imperialista de 2011 e continuada ao longo de anos por diversas ingerências estrangeiras, pode agravar-se ainda mais com a intervenção militar do Egito. Por Carlos Lopes Pereira
Em seu comentário semanal sobre geopolítica, o Secretário de Relações Internacional do PCdoB, Walter Sorrentino, aborda a corrida mundial pela vacina contra a Covid-19, fazendo a seguinte indagação: “O progresso rumo a uma vacina eficaz deve ser posto a serviço de todos os seres humanos, ou antes deve estar a serviço do lucro e da desigualdade?”. Assista.
Negociações avançam — e revelam recuo dos EUA na região. Acordo de 25 anos prevê bilhões em cooperação energética e infraestrutura — em arranjo financeiro contra a hegemonia do dólar. Por trás de tudo, erros trágicos de Trump e Obama. Por Alfredo Jalife-Rahme
Ainda que o estabelecimento das relações entre Brasil e China remonte ao século XIX, quando foi concluído um Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre os países, em 1881, e aberto o consulado brasileiro em Xangai, em 1883, o maior estreitamento dos laços apenas ocorreu de fato no último quarto do século XX. Por Diego Pautasso*
Tudo começou na madrugada do dia 10 de novembro de 1989, quando se abriram os portões que dividiam a cidade de Berlim. Depois, como se fosse um castelo de cartas, caíram os regimes comunistas da Europa Central, dissolveu-se o Pacto de Varsóvia, reunificou-se a Alemanha, e desintegrou-se a União Soviética. E o fim da Guerra Fria foi comemorado com se fosse a vitória definitiva da “democracia”, do “livre mercado”, e de uma nova “ordem ética internacional”, orientada pela tábua dos “direitos humanos”. Por José Luís Fiori*