Rubén Vilalba é um dos líderes da comunidade de camponeses de Marina Kué, em Curuguaty, lugar onde aconteceu o massacre que impulsionou o golpe parlamentar contra Fernando Lugo em 2012. Desde então, Vilalba está preso sem nenhuma prova contra ele, acusado de ser um dos responsáveis pela morte dos seis policiais assassinados durante o confronto que levou a óbito também 11 trabalhadores rurais.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, completou um ano de governo e a insatisfação do povo paraguaio culminou em três dias seguidos de manifestações na capital Assunção e nas maiores cidades. Milhares de paraguaios saíram às ruas em marcha contra o presidente que, com sua política entreguista, está devolvendo o país às garras do imperialismo norte-americano.
Uma delegação da Federação Sindical Mundial (FSM) visitou sete dirigentes camponeses presos ilegalmente na penitenciária Nacional de Tacumbú, região metropolitana de Assunção, no Paraguai. Entre eles está o secretário-geral do Movimento Agrário do Paraguai (Moapa) e líder da resistência de Curuguaty, Rubén Villalba.
Depois do episódio violento ocorrido em Honduras, quando policiais militares e unidades da Polícia Nacional, com cassetetes e gás lacrimogêneo, expulsaram os deputados do partido Livre, entre eles o ex-presidente deposto Manuel Zelaya, do Congresso Nacional, forças progressistas da América Latina expressaram apoio aos parlamentares hondurenhos.
O ex-presidente do Paraguai e atual senador pela Frente Guasu, Fernando Lugo, considera o país um “satélite dos Estados Unidos” na América Latina. Em entrevista exclusiva ao Portal Vermelho, Lugo fala sobre a presença das forças armadas estadunidenses no Paraguai e o posicionamento do governo de Horácio Cartes que está na contramão da integração do continente.
Por Mariana Serafini, da Redação Vermelho
O deputado paraguaio que integra o Parlamento do Mercosul (Parlasul), Ricardo Canese, pedirá nesta segunda-feira (7), em Montevideo, que a Comissão de Direitos Humanos da organização vá ao Paraguai para conferir a grave situação que se encontram os cinco presos políticos de Curuguaty em greve de fome há mais de 50 dias.
Há quase um mês o ministro da Defesa do Paraguai, Bernardino Soto Estigarribia, recebeu em reunião oficial o almirante estadunidense George W. Ballance, diretor de Cooperação em Segurança do Comando Sul dos Estados Unidos, e a coronel Bárbara R. Fick, responsável pela Defesa, na embaixada dos Estados Unidos no país. Na ocasião, foi reestabelecido o marco de cooperação militar entre os dois países, que havia sido desfeito há cinco anos pelo então presidente, Fernando Lugo.
Em show realizado em Assunção, Paraguai, no último sábado (8), a banda porto-riquenha Calle 13 usou camisetas com a frase “Calle 13 pregunta que pasó em Curuguaty” (Calle 13 pergunta o que aconteceu em Curuguaty?, em tradução livre). Conhecidos por usarem não só os shows, mas outros espaços públicos, para levantar questões pertinentes ao povo latino americano, a banda mais uma vez mostrou seu comprometimento com os movimentos sociais da América Latina.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Foi durante o governo de Federico Franco, o presidente que assumiu logo após o Golpe Parlamentar. As casas e cultivos foram arrastados com tratores. O Indert (Instituto equivalete ao Incra no Brasil) denuncia que as famílias foram desalojadas devido a um erro. Há documentos que provam, a propriedade pertence aos camponeses, mas passados seis meses, ainda não puderam voltar.
O Ministério Público do Paraguai advertiu na última terça-feira (23) que a fazenda onde ocorreu o massacre de Curuguaty, em junho de 2012, pertence a uma família de latifundiários e não ao Estado.
"O governo paraguaio favorece setores minoritários como os empresários do agronegócio contrários à justiça social", declarou o secretário geral do Partido Comunista do Paraguai, Najeeb Amado.
Trabalhadores do setor elétrico paraguaio paralisaram, nesta quarta-feira (17), seus trabalhos e se concentraram em frente ao edifício central da administração nacional do serviço público e protestaram contra um projeto que pretende privatizar o setor elétrico.