"Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista Por Dentro" será exibido na TV Brasil no próximo sábado,(1º/6) às 22h30 no programa Cine Nacional. Depoimentos e imagens de arquivo recontam a resistência armada.
O documentário Araguaia Campo Sagrado — de Paulo Fonteles Filho e direção de Evandro Medeiros — será lançado nesta terça (7), às 20 horas, em São Paulo. O longa traz depoimentos de camponeses, ex-mateiros e ex-soldados que viveram a Guerrilha do Araguaia, grupo armado de resistência à ditadura militar instalado no Pará na década de 1970. A iniciativa é do Grupo Tortura Nunca Mais-SP.
A Comissão Estadual da Verdade de São Paulo ouviu na última sexta-feira (12) os depoimentos de parentes de desaparecidos políticos que participaram da Guerrilha do Araguaia, grupo armado de resistência à ditadura militar instalado no Pará na década de 1970. Foram discutidos os casos de nove militantes nascidos em São Paulo ou que tiveram atuação no estado.
A Semana Paraense pela Memória e Direitos Humanos encerrou-se no último sábado (13) com a exibição do documentário "Araguaia-Campo Sagrado", de Evandro Medeiros, no Cinema Olympia, o mais antigo em funcionamento no Brasil. O evento, promovido pelo Conselho Regional de Psicologia (Pa-Ap) e Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça fez justa homenagem ao 41º aniversário da Guerrilha do Araguaia.
Por Paulo Fonteles Filho, em seu blog
Camaradas, o que podemos fazer para marcar lindamente esse ano, a 12 de abril, o 41º aniversário da Guerrilha do Araguaia? Será que dava pra promover debates? Será que as pessoas sabem o preço em vidas que o pequenino PCdoB pagou para a democracia brasileira existir? Qual o peso do PCdoB na lista de mortos(as) e desaparecidos(as) da Ditadura que esperam Verdade e Justiça?
Por Paulo Vinicius*
Uma noite em defesa da memória do país. Foi em clima de reconhecimento que a Fundação Maurício Grabois, em parceria com a Comissão Especial de Anistia Vanda Sidou e a Associação 64/68 Anistia, lançou na noite da última sexta-feira (12), em Fortaleza, a biografia de um dos principais líderes comunistas do Brasil: Maurício Grabois. Osvaldo Bertolino, autor do livro, participou do lançamento e falou sobre a trajetória deste grande ícone da história do Brasil.
A Comissão Estadual da Verdade de São Paulo ouviu nesta sexta-feira (12) os depoimentos de parentes de desaparecidos políticos que participaram da Guerrilha do Araguaia, grupo armado de resistência à ditadura militar instalado no Pará na década de 1970. Foram discutidos os casos de nove militantes nascidos em São Paulo ou que tiveram atuação no estado.
Nesta sexta-feira (12) completam-se 41 anos do início dos combates entre a repressão e a Guerrilha do Araguaia. O Exército tomou de assalto a região do baixo Araguaia, fazendo de Marabá e Xambioá suas cidades-quartéis. A "ocupação" da área tinha um único objetivo: aniquilar o incipiente movimento de resistência que vinha sendo construído na região por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Joanne Mota da Rádio Vermelho em São Paulo
Durante audiência pública da Comissão da Verdade “Rubens Paiva” da Assembleia Legislativa de São Paulo, os dirigentes comunistas enalteceram o papel das combatentes que participaram da Guerrilha do Araguaia.
Parentes e amigos de quatro mulheres, militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que desapareceram durante a ditadura militar, prestaram depoimentos nesta quinta-feira (7) em audiência pública feita pela Comissão da Verdade de São Paulo.
A Comissão da Verdade “Rubens Paiva” da Assembleia Legislativa de São Paulo realizou hoje (07) uma audiência pública para coletar informações sobre as mulheres paulistas que participaram da Guerrilha do Araguaia.
Quatro décadas depois da Guerrilha do Araguaia, a comissão que tenta localizar e identificar os corpos dos insurgentes do PCdoB reconhece os restos do guerrilheiro mais misterioso do conflito: o ex-marinheiro Francisco Manoel Chaves. Ele viveu quase toda a vida adulta na clandestinidade e morreu, aos 66 anos, emboscado na selva num combate com militares, em 1972.