O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Charles Hagel, defendeu nesta terça-feira (6) a política de intervencionismo de seu país em diferentes partes do mundo e criticou os que preferem ver Washington menos envolvido em conflitos internacionais.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, qualificou como "intervencionistas e totalmente equivocadas" as recentes declarações feitas pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, sobre possíveis sanções à Venezuela.
O governo da Síria formulou uma solicitação ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, nesta segunda-feira (2), para que o representante impeça "qualquer agressão" contra o país árabe. Já o presidente dos EUA, Barack Obama, iniciou uma campanha para obter o apoio dos congressistas norte-americanos, em busca de consentimento para lançar uma intervenção militar.
A Rússia continua a esforçar-se para não permitir uma ingerência militar na Síria, declarou nesta sexta-feira (30) Iúri Uchakov, assessor do governo russo para Relações Exteriores. "O país trabalha ativamente para evitar um cenário de força na Síria", disse Uchakov a jornalistas.
O Parlamento do Reino Unido negou permissão à participação do país na intervenção militar contra a Síria, em votação realizada na noite desta quinta-feira (29). O primeiro-ministro conservador David Cameron é um defensor ativo da agressão contra o país árabe, proposta liderada pelos Estados Unidos e que ainda conta com o apoio assertivo do presidente François Hollande, da França, apesar da derrota interna de Cameron.
Claude Fahd Hajjar, vice-presidente da Federação de Entidades Americano-Árabes (Fearab-América), denuncia reiteradamente a desinformação midiática empregada contra o governo do presidente da Síria, Bashar Al-Assad, com o intuito de legitimar a ingerência e a agressão militar iminente do Ocidente contra o país. Nesta semana, Claude deu uma palestra sobre o tema no Centro Cultural Árabe-Sírio, na capital paulista.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon informou, nesta quinta-feira (29), que os seus inspetores continuam a investigar o uso de armas químicas na Síria até esta sexta (30), e deixam o país no sábado (1º/9), mesmo dia em que devem apresentar os resultados preliminares da sua investigação.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulga uma nota, nesta quinta-feira (29), com o repúdio à escalada nos discursos e preparações para a intervenção militar contra a Síria, liderados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido, três dos cinco membros do Conselho de Segurança nas Nações Unidas e membros da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan). Leia a íntegra da nota.
Ante a participação dos Estados Unidos em um possível ataque militar contra a Síria, parlamentares norte-americanos pressionam o presidente Barack Obama pela discussão do assunto no Congresso. Um grupo bipartidário (entre republicanos e democratas) enviou uma carta ao presidente, nesta terça-feira (27), instando-o a buscar permissão legal para uma intervenção militar, já que tomar a medida sem o aval do Congresso seria uma violação da Constituição.
O mundo assiste, aparentemente indefeso, ao desenrolar de trama hipócrita, ajustada entre forças diabólicas, para levar a morte a milhares ou milhões de pessoas, a destruição a um ou diversos países, a guerra a regiões inteiras. Nada é eminentemente novo no pérfido cenário calculadamente montado pelos Estados Unidos para fazer guerra à Síria.
Por Haroldo Lima*
Na sequência da escalada discursiva e mobilizadora das potências europeias e dos EUA contra a Síria, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), através da sua presidenta, Socorro Gomes, emitiu uma nota condenatória, nesta terça-feira (27), sobre os planos de agressão iminente contra o país árabe. Leia a íntegra do documento.
Em papel alternado, o Reino Unido tem alimentado a iminência da intervenção militar na Síria, não sem garantir o envolvimento direto dos Estados Unidos, contudo. Nesta terça-feira (27), a emissora estatal britânica BBC reflete como predominante a disposição para a guerra. Em outro sentido, a Rússia e a China advertem contra a intervenção, e Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz, deu declarações ao Vermelho sobre o “cerco imperialista”.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho