O líder máximo do Irã, Ali Khamenei, declarou nesta quarta-feira (20) que o país não vai ceder em relação aos seus direitos nucleares, que segundo ele, devem ser reconhecidos. "Eu insisto sobre a estabilização dos direitos iranianos, incluindo os nucleares", disse o guia supremo em um discurso em Teerã.
O governo brasileiro condenou nesta terça-feira (19) o atentado terrorista contra a embaixada do Irã em Beirute, no Líbano, que causou a morte de pelo menos 23 pessoas e 145 feridos, e pediu que os responsáveis sejam punidos.
Durante a coletiva de imprensa em Moscou, o vice-ministro de Relações Exteriores do Irã, Hussein Amir Abdollahiyan, declarou que Teerã não enviou tropas nem armamentos para a Síria.
Ao menos 25 pessoas morreram e 150 ficaram feridas em duas explosões nesta terça-feira (19), no sul de Beirute, capital libanesa, com o objetivo de atacar a embaixada do Irã. Segundo analistas no país, a representação persa foi um alvo por sua ligação com o partido libanês de resistência Hezbollah e com o presidente da vizinha Síria, Bashar Al-Assad.
Embora as negociações sobre o programa nuclear do Irã com as potências mundiais e com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) venham demonstrando progressos significativos, parlamentares estadunidenses e países como a França e Israel continuam defendendo o endurecimento das sanções impostas ao país persa há décadas. Nesta terça-feira (19), o presidente dos EUA, Barack Obama, deve reunir-se com membros do Congresso para debater a questão.
As negociações do Irã com o Grupo 5+1 poderão ser torpedeadas por exigências consideradas excessivas, segundo disse nesta segunda-feira (18) o presidente do país, Hassan Rouhani.
“Nós, assim como o Líder Supremo da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Sayed Ali Khamenei, confiamos na delegação iraniana nos diálogos nucleares”, disse o comandante adjunto das Forças Armadas, general Abdul Rahim Musavi, à agência persa de notícias Irna, nesta segunda-feira (18). Porém, frente à oposição agressiva de Israel e da França às negociações internacionais sobre o programa nuclear persa, o Irã está fortalecendo as suas capacidades de defesa militar, segundo fontes oficiais.
O presidente François Hollande, da França, desembarcou em Israel, neste domingo (17), com declarações de “amizade eterna” e afirmações duras contra o Irã, e foi saudado pelo presidente Shimon Peres e pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Israel e França têm se destoado do cenário internacional, que se dedica agora à aproximação diplomática com o governo iraniano. Além disso, Hollande disse entender as “preocupações securitárias” de Israel nas negociações com os palestinos.
Reunião internacional sobre programa nuclear iraniano não gera resultados concretos, mas chanceler russo mantém otimismo sobre nova rodada no próximo dia 20.
O ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohamed Javad Zarif reagiu nesta terça-feira (12) contra as declarações do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, após a reunião entre o Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) sobre o programa nuclear persa, realizada durante este fim de semana em Genebra, na Suíça.
A China qualificou nesta segunda-feira (11) como sérias e difíceis as conversas celebradas com o Irã em Genebra e considera ter havido avanços nesta nova rodada, ainda que seja difícil chegar a um acordo em um único movimento.
O Irã concordou, nesta segunda-feira (11), em permitir um monitoramento mais abrangente Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) sobre instalações nucleares, inclusive a de um novo reator, segundo a TV estatal. O acordo anunciado envolve a inspeção de uma planta de enriquecimento de polônio, e deve ajudar no impulso à diplomacia dado pelo governo do presidente persa Hassan Rohani.